Tirou uma peça, lentamente,
depois de ter estudado ao espelho cada movimento
O alcance e extensão de cada gesto
Depois de treinar cada olhar.
Olhou despudoradamente nos olhos
Deixando-se perder numa respiração altiva
Deixando o corpo embalar-se ao som
Do cd devotamente escolhido
Sentia em si os efeitos dos seus gestos
Constatava no outro a medida dos seus actos
Deixando-se inebriar
No êxtase que provocava
Tirou outra, seguida de outra ainda
Sempre provocadoramente lenta
Sempre deliciosamente astuta
Sem bem saber onde conduziria o caminho iniciado.
A dado momento, perdeu-se num ar um gemido
Um grito mudo, sussurrado, quente
O contentamento descontente de quem
Perdeu uma partida de xadrez...
depois de ter estudado ao espelho cada movimento
O alcance e extensão de cada gesto
Depois de treinar cada olhar.
Olhou despudoradamente nos olhos
Deixando-se perder numa respiração altiva
Deixando o corpo embalar-se ao som
Do cd devotamente escolhido
Sentia em si os efeitos dos seus gestos
Constatava no outro a medida dos seus actos
Deixando-se inebriar
No êxtase que provocava
Tirou outra, seguida de outra ainda
Sempre provocadoramente lenta
Sempre deliciosamente astuta
Sem bem saber onde conduziria o caminho iniciado.
A dado momento, perdeu-se num ar um gemido
Um grito mudo, sussurrado, quente
O contentamento descontente de quem
Perdeu uma partida de xadrez...
Adoro poesia com final inesperado.
ResponderEliminarE esta combinaria muito bem com os cortinados do blog porcalhoto... além das tuas crónicas semestrais, claro.
loooool..estava eu toda entusiasmada..bah
ResponderEliminar;)
Xeque - Mate....
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