Irmão de alguém com um tremendo talento, a minha primeira aula foi encarada com um misto de optimismo e expectativa! Durante quase cinco minutos: à resposta que instrumento gostaria de aprender a tocar, respondi gaita de foles e, bastaram segundos, para ser publico e conhecido a minha total ausência de um qualquer talento!
Ainda andei por lá umas semanas! E sei que foi um dia feliz para todos, quando finalmente deixei de ir àquelas aulas! Na época eram na Casa da Cultura, o embrião do Conservatório Regional do Baixo Alentejo!
É um privilégio para uma cidade de pequena dimensão ter um Conservatório de Dança e Música (também tem teatro?!) onde centenas de jovens podem estudar duas das mais nobres das artes. Podemos sempre questionar-nos se nas dezenas de anos que tem o Conservatório (devemos juntar aos anos do Conservatório propriamente dito os da Escola de Musica) a cidade tem sentido a pertinência deste equipamento cultural!, e provavelmente não iríamos ficar satisfeitos com a resposta! Mas acho que estes projectos geram filhos a muitos anos: e estamos a criar hábitos de cultura erudita em centenas e centenas de jovens, cujos frutos iremos colher com o devir dos anos. Porque trabalhar cultura é isto mesmo!!
Ponderei não destacar o Conservatório e dedicar o post à Professora Ernestina Pinheiro e ao seu marido Dr. Pinheiro: mas... não será a mesma coisa? Uma não está intimamente ligada à outra?!
Ainda andei por lá umas semanas! E sei que foi um dia feliz para todos, quando finalmente deixei de ir àquelas aulas! Na época eram na Casa da Cultura, o embrião do Conservatório Regional do Baixo Alentejo!
É um privilégio para uma cidade de pequena dimensão ter um Conservatório de Dança e Música (também tem teatro?!) onde centenas de jovens podem estudar duas das mais nobres das artes. Podemos sempre questionar-nos se nas dezenas de anos que tem o Conservatório (devemos juntar aos anos do Conservatório propriamente dito os da Escola de Musica) a cidade tem sentido a pertinência deste equipamento cultural!, e provavelmente não iríamos ficar satisfeitos com a resposta! Mas acho que estes projectos geram filhos a muitos anos: e estamos a criar hábitos de cultura erudita em centenas e centenas de jovens, cujos frutos iremos colher com o devir dos anos. Porque trabalhar cultura é isto mesmo!!
Ponderei não destacar o Conservatório e dedicar o post à Professora Ernestina Pinheiro e ao seu marido Dr. Pinheiro: mas... não será a mesma coisa? Uma não está intimamente ligada à outra?!
Bem lembrado!
ResponderEliminarUma cidade como Beja sem um Conservatório seria muito mais pobre, sem dúvida. É de cultura que estamos a falar :)
Já agora, qual foi o instrumento que "tentaste" aprender a tocar?
Pois, tempos idos já da minha infância..
ResponderEliminarOs primórdios da minha aprendizagem musical, os primeiros passinhos que foram titubeantes e que me demonstraram a pouca aptidão para a área, foram passadas na Casa da Cultura.
Recordo carinhosamente a Professora Ernestina Pinheiro (sempre lhe chamei Dona, n sei lá muito bem porque..) nomeadamente num aspecto, a minha pouca habilidade em conseguir realizar as chamadas claves de sol, que sempre a exasperava. De facto, se houvesse mais pessoas daquele calibre e craveira intelectual, dedicados ao ensino, o nível cultural dos nossos jovens seria exponencialmente superior!
Olha que engraçado esta é a tal instituição que o JPV queria que fosse apenas municipal e que deveria ser apenas paga pelo municipio de Beja o mesmo seria castrar por completo aquilo que é o designio regional do conservatório com perdas irremediáveis de escala e de impacte estrutural.
ResponderEliminar@ultimo anónimo - Acha mesmo que ao escrever o texto não sabia que alguém viria a correr dizer isso?!
ResponderEliminarE já viu, que mesmo assim escrevi!? E que, podendo fazê-lo, não quis politizar o post?!
Estilos e formas de estar na vida...
Eu não quis politizar o texto quiz só lembrar posições antigas de quem agora quer Beja Capital.
ResponderEliminarQuero acreditar que o h não seria certamente defensor de uma tese deste calibre... acho eu!
É impresão minha ou sinto-o a arrefecer com a candidatura?
Eu sei que a sua vida não é feita de politica, muito longe disso, mas será que já se começa a fartar dos pauzinhos na engrenagem, dos amuos, das malidencencias internas, dos ciumes e da luta por protagonismos estéreis?
Ainda agora a procisão vai no adro e assim não há slogam que FIXE gente á candidatura, quanto mais os jovens.
@anónimo - O meu apoio a JPV é total e inequívoco! Desde o início, quando todos achavam que ganhar era quase impossível!
ResponderEliminarSobre os jovens, a próxima sessão é dedicada a eles! E todos os dados que tenho levam a acreditar que os jovens não politizados estão com o projecto de mudança!
"os jovens não politizados estão com o projecto de mudança" isto é para rir não é? ou está mesmo convencido disso? É que assim vai depois custar-lhe muito mais a sarar este desgosto, olhe que eu sei do que falo.
ResponderEliminarReparei também que ignorou a minha provocação sobre o slogan(diga-se bastante requentado do tempo do Soares) que vão usar para a juventude, ou será que não era ainda para divulgar...
Ops desbucado eu...
Não faço ideia do Slogan! É o tipo de coisa que me ultrapassa!
ResponderEliminarO trabalho que fui convidado para fazer foi de índole diferente e, confesso, que me orgulho do mesmo!
Sobre o que disse sobre os jovens é a clara convicção que tenho: e a mesma resulta das reacções que tenho tido! O que até me tem surpreendido: não pensei que tantos jovens entre os 18 e 25 estivessem despertos para a politica local e acompanhassem com tanto interesse a mesma!
ZIg - Não foi fácil escolher uns instrumento que na época não existisse cá e para o qual não houvesse professor!
ResponderEliminarMeu Kerido H
ResponderEliminarSem politizar mas com preocupação, vejo esta Instituição no pós-Outubro , SE, o JPV ganhar.
O Conservatório fecha.
Ou proporá que a CMB se aproprie do Conservatório.
Eu cá para mim acho que o meu Presidente quer o Conservatório na Vidigueira.
Já foi essa a posição dele sobre o Museu, quando um responsável da CMOdemira, achou mais importante o investimento num stand na Ovibeja que os investimentos no Museu Regional.
Um abraço
Meu Kerido,
ResponderEliminarposso garantir-lhe que não. Repito: garantir. E mais. Com a vitória de JPV, o Pax-JUlia irá transformar-se numa casa de referência, trabalhando com todos os agentes culturais.
E procurar escolhas com critério que não seja partidário...
Meu Kerido H
ResponderEliminarAdmiro o seu optimismo.
Será assim concerteza, mas o seu candidato tem de dar um grande golpe de cintura, e inverter o discurso que produziu num passado recente.
Um abraço
JPV defendeu o fim do Conservatório? Ou uma visão diferente?
ResponderEliminarBem, ainda não entendo qual é o instrumento - mas se não queres dizer não faz mal nenhum :)
ResponderEliminarAgora (e aqui estou eu outra vez...), o Pax Julia já trabalha com todas as entidades culturais da região, nunca ninguém foi banido de actuar, cantar, dançar, falar ou fazer fosse o que fosse nessa sala. Só não lá vai quem não quer, isso te posso garantir por escrito!
zig - temos visões mto diferentes sobre o Pax. E também sabes que há mais a pensar como eu...
ResponderEliminarEstamos a falar do Pax Julia - Teatro Municipal e não da política cultural da cidade de Beja. E, muitos que falam sobre esse teatro não sabem do que falam porque não o conhecem, ouvem falar mal e como convém, acham que tudo está mal, entendes?
ResponderEliminarZIG - falei do PAx...
ResponderEliminarEntão, desculpa que te diga com toda a frontalidade: estás muito mal informado sobre o funcionamento desse teatro!
ResponderEliminaro post era sobre o Conservatório mas como JPV tem o dito entalado sobre o que defendeu no passado recente o h chuta os comentários para o pax julia.
ResponderEliminarComprenditi...
Mas o homem vai ter que explicar essa visão diferente que era mais ou menos isto "o conservatorio estava em Beja então a CMB pagava", o mesmo com o museu eu quero como municipe saber se ele vai continuar a defender esse principio e o que é que vai deixar de fazer para garantir estes pagamentos em exclusivo, e onde é que com posições destas fica capitalidade.
Não vale pena o sr. h inventar leituras diferentes as posições passadas do JPV estão bem presentes e documentadas perguntem no Museu ou no Conservatório
@Zig - Um de nós estará...
ResponderEliminaro Post era uma homenagem a pessoas da cultura!
ResponderEliminarE o que defendo há mto é uma nova visão para a cultura. E... peço desculpa por pensar pela minha cabeça. Sei que isso faz confusão, a quem foi formatado a algo diferente!
Certamente!
ResponderEliminarPorém, eu vejo a "coisa" sob o prisma da cultura, e tu com visão partidária. Se calhar está ali o nosso diferendo.
Mas este post era sobre cultura, peeenso eu de que...:)
ZIG:
ResponderEliminar"visão partidaria" onde vê isso?
ZIG - Não. Não vejo a coisa numa visão partidária. Nem confundo divergências, com amizade pessoal por determinadas pessoas!
ResponderEliminarVidigueira: falou no Museu?!
ResponderEliminar@zig - no devido tempo, vou apresentar um conjunto de propostas para o Pax. E nesse momento irás compreender melhor as minhas divergÊncias!
ResponderEliminarCumprimentos!
Ok amigo, estarei atento :)
ResponderEliminarMas não te esqueças que o Pax não é uma unidade a "só", existe um departamento sócio-cultural, esse sim tem que ser visto como uma entidade só que engloba um grande leque de actividades nesse âmbito.
Entendo que na actual conjuntura o Pax tem condições para ser a grande casa do sul!
ResponderEliminarSobre o Departamento.. a coisa é mto complexa..
Certo e correcto, mas em cidades como Beja estas estructuras têm que ser vistas como um todo, não se pode excluir o Pax, fazer uma política cultural completamente à parte. Nos últimos tempos o teatro tem sido financiado exclusivamente pela autarquia, só no início da reabertura teve a ajuda do MC e agora com o início da próxima temporada candidatou-se a uma ajuda do QREN que certamente irá ser aprovada, mas essa ajuda nunca dará mais do que 40% em certos espectáculos e não comparticipará o custo total do mesmo. É complicado fazer mais e melhor sem €, e o que têm feito é reconhecidamente bastante bom, não só por gentes de cá mas também de fora. Basta comparares os preços de entrada practicadas por cá e noutras cidades como Évora ou Faro...
ResponderEliminarFazer algo diferente com o teatro implicaria uma estructura nova e diferente, implicaria certamente custos muito maiores, peeenso eu de que!
@Zig - Acredito que é possível. E numa lógica de inclusão, não de exclusão.
ResponderEliminarEm breve, falarei sobre isso!
Pois bem meus caros, um post dedicado à memoria de dois vultos culturais de beja não deveria findar numa discussao politica sobre quem vai ou não ganhar a camara de beja...
ResponderEliminarHomenagear ou deixar de faze-lo, eis a questão! E aqui há uma coisa que me deixa aborrecido, estou farto de tanta rua de ex combatente ao fascismo e tão pouca rua sobre pessoas que de facto dizem alguma coisa a esta terra. Suponho não serem apenas as pessoas ligadas à esquerda (nomeadamente ao pc) que mereçam estas distinções..
Já sei tambem a prodigalidade do pc em ignorar quem nunca se mostrou favoravel as suas ideias mas creio, por exemplo, do mesmo modo que deva existir uma toponimia Catarina Eufémea, é de superior justiça a existência de outra denonimada Fernando Nunes Ribeiro!
Portugal é um país que precisa exorcizar demasiados fantasmas. Desde logo os de Cunhal e Salazar, que representam duas faces de uma mesma moeda (os maiores portugueses da nossa história recente), porém insistimos em diabolizar um e enaltecer o outro, conforme as ideologias que possuímos..
@anónimo - Concordo com quase tudo. Mas uma nota: também há aqueles que consideram Salazar igual a Cunhal, pelo que condenam ambos, com a mesma intensidade!
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