Terá sido há uns bons quinze anos a primeira vez que entrei no Bairro Alto. Quiçá mais. Sei que era ainda pirralho e tudo aquilo era estranho e mágico. Ruas pequenas, estranhas e confusas. De quando em quando assustador para alguém de tão tenra idade, muito longe do seu ambiente natural. De tudo recordo as pessoas, gente diferente que se vestia de forma peculiar.
Recordo esta noite a minha perde de virgindade no Bairro, local que confesso nunca fui habitual, porque sinto uma vibração semelhante das muito poucas vezes que entrei na Galeria do Desassossego!
Para quem não conhece é uma antiga e típica tasca, que manteve o seu traçado original, de tempos que se perdem no tempo: decoração insípida, rústica, tosca mesmo, com peças espalhadas quase ao acaso pelas duas salas, o longo balcão que ainda é em pedra, piso estranho, duro, velho mas intemporal!
Escolhi falar da galeria (ou gayleria como alguns preferem chamar) não para homenagear o seu ambiente diferente e descontraído, uma mescla de muito gente heterogénea, num espaço onde cada um apenas se preocupa com quem está na sua mesa, esquecendo quem está na mesa ao lado (excepto se forem gajas boas de mini saias muito minis!); trato deste tema, porque este é provavelmente o ultimo local onde se pode comer comida fora de horas, um local onde até perto das duas da manhã se pode petiscar ou jantar, beber uma garrafa de vinho ou uma cerveja esquecido numa mesa escondida atrás de uma pipa...
Como se o que já ficou escrito fosse pouco, a Galeria é hoje a mãe de um filho virgem, a quem os amigos chamam de Suta. Uma Virgem Suta que hoje é bejense mas que muito em breve será uma prenda para o País...
Recordo esta noite a minha perde de virgindade no Bairro, local que confesso nunca fui habitual, porque sinto uma vibração semelhante das muito poucas vezes que entrei na Galeria do Desassossego!
Para quem não conhece é uma antiga e típica tasca, que manteve o seu traçado original, de tempos que se perdem no tempo: decoração insípida, rústica, tosca mesmo, com peças espalhadas quase ao acaso pelas duas salas, o longo balcão que ainda é em pedra, piso estranho, duro, velho mas intemporal!
Escolhi falar da galeria (ou gayleria como alguns preferem chamar) não para homenagear o seu ambiente diferente e descontraído, uma mescla de muito gente heterogénea, num espaço onde cada um apenas se preocupa com quem está na sua mesa, esquecendo quem está na mesa ao lado (excepto se forem gajas boas de mini saias muito minis!); trato deste tema, porque este é provavelmente o ultimo local onde se pode comer comida fora de horas, um local onde até perto das duas da manhã se pode petiscar ou jantar, beber uma garrafa de vinho ou uma cerveja esquecido numa mesa escondida atrás de uma pipa...
Como se o que já ficou escrito fosse pouco, a Galeria é hoje a mãe de um filho virgem, a quem os amigos chamam de Suta. Uma Virgem Suta que hoje é bejense mas que muito em breve será uma prenda para o País...
Ena! Belo post! Apenas um reparo 8e uma boa notícia): é até às quatro da manhã que podemos petiscar e beber um tintinho na Galeria. De referir que na Galeria, todas as semanas, há música ao vivo (e ocasionalmente porrada...;-).
ResponderEliminare já agora lembrar que os Virgem Suta estarão sábado nas Noites na Nora em Serpa para um concerto que de certeza dará muito que falar
ResponderEliminarOutro pequeno pormaior que de certo se esqueceu mencionar, a galeria fica no antigo alhinho, taberna/restaurante que a tanta gente traz grandes memórias...
ResponderEliminar@anónimo - Não referi alhinho, mas ficou escrito que é numa antiga tasca..
ResponderEliminar@moi - isso das 4 desconhecia em absoluto. Ando mesmo um copinho de leite...
ResponderEliminarTchiiii!!! Já apanhei lá umas quantas bezanaszinhas. Softs mas divertdissimas. Com vinho da casa Capela do Calvário a maior das zurrapas ou com um belo Chaminé (depende da altura do mês). E muitas vezes ao som de boa música. Programada ou improvisada que é a que sabe melhor.
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