As memórias que tenho são muito ténues e confusas! Mais do que vivências, recordo histórias que ouvi. Mas apelando aos confins da patética memória, recordo um monte perto de Serpa, recordo um passeio a cavalo numa improvisada praça de touros. (provavelmente usada para treinar!).
Contaram-me muitas vezes uma célebre história de uma garrafa de cristal que euzinho, labrego e reguila consegui partir! E do cavaleiro que veio em meu socorro e partiu uma segunda, salvando-me de uma bofetada merecida. Como outras que fiz para merecer, pelo meu talento inato para partir coisas, especialmente ossos e cabeças!
Recordo-me muito pouco do acidente! Nem sei se cheguei a ver as imagens. Tenho ideia de o ter chegado a ver na longa batalha contra a inevitabilidade, cinco longos anos onde tentou agarrar-se à vida que tanto amava. Esforço inglório, porque desde o ínicio os dados estavam viciados!
O meu irmão deve um nome a um outro toureiro: mas depois desse acidente, tourada foi algo que não voltei a ver. Se vou lutar sempre pelo direito de quem gosta possa assistir a touradas, sempre assumi que não tenho o menor interesse, que não gosto absolutamente nada!
Não entendo a graça em espetar farpas num touro e tenho para mim que aqueles gajos que se vestem de cor-de-rosa e se agarram uns aos outros em posição de frango com limão no rabo, escondem uma duvidosa sexualidade!
Mas respeito quem gosta. E reconheço que a cidade tem aficionados e pergaminhos na festa brava: e obviamente que para destacar alguém apenas podia ser Varela Crujo, nome maior de uma estranha actividade onde não existe meio termo: ou se ama ou se odeia!
Contaram-me muitas vezes uma célebre história de uma garrafa de cristal que euzinho, labrego e reguila consegui partir! E do cavaleiro que veio em meu socorro e partiu uma segunda, salvando-me de uma bofetada merecida. Como outras que fiz para merecer, pelo meu talento inato para partir coisas, especialmente ossos e cabeças!
Recordo-me muito pouco do acidente! Nem sei se cheguei a ver as imagens. Tenho ideia de o ter chegado a ver na longa batalha contra a inevitabilidade, cinco longos anos onde tentou agarrar-se à vida que tanto amava. Esforço inglório, porque desde o ínicio os dados estavam viciados!
O meu irmão deve um nome a um outro toureiro: mas depois desse acidente, tourada foi algo que não voltei a ver. Se vou lutar sempre pelo direito de quem gosta possa assistir a touradas, sempre assumi que não tenho o menor interesse, que não gosto absolutamente nada!
Não entendo a graça em espetar farpas num touro e tenho para mim que aqueles gajos que se vestem de cor-de-rosa e se agarram uns aos outros em posição de frango com limão no rabo, escondem uma duvidosa sexualidade!
Mas respeito quem gosta. E reconheço que a cidade tem aficionados e pergaminhos na festa brava: e obviamente que para destacar alguém apenas podia ser Varela Crujo, nome maior de uma estranha actividade onde não existe meio termo: ou se ama ou se odeia!
Já tive uma discussão(pacífica) com o AMREVEZ É "CRUJO" ou "CORUJO"??
ResponderEliminarNa internet aparece das duas formas. (e não me apetecia nada dar o braço a torcer, estou farta que ele saiba sempre mais que eu)
aninhana- crujo.
ResponderEliminare... mesmo que ele saiba mais que nós, é mais feio.
Estás em cima do acontecimento!!! Acabei de escrever!!! Não é nada feio. É das pessoas mais maravilhosas e bonitas que alguma vez tive o prazer de me cruzar na minha (não muito longa lol) vida. Agora esconde este post, não vá ele ficar convencido.
ResponderEliminarAh e pronto! Perdi! O Sr é CRUJO! Mas de certeza que foi no notário que se esqueceram do "u".
Cump.
ups "O" C"o"rujo
ResponderEliminarEstas suas (?) razões são assim um pouco como direi ... os episódios das telenovelas que vão sendo escritos e alterados consoante as reacções do público, não são?
ResponderEliminarPor este andar, tal comos as telenovelas, até pode chegar aos 200 ou 300 ...
É tão notório que, pelo menos alguns, não estavam "pensados desde há muito tempo".
;)
@anónimo - Por acaso o de amanhã ou depois, é daqueles que foi motivado por uma "provocação" de leitores.
ResponderEliminarE quando comecei não tinha as 100. Nem perto disso.
Mas.. esta é daquelas que sempre constou da lista: porque como pode ler, é muito intimista. E as reacções que recebi em off, provaram isso mesmo!
A estes, fico o agradecimento!
Prezado H.,
ResponderEliminarPrefiro muito mais deixar 1 comentario no seu 95.º post por beja que um qualquer outro relativo à "sua empreitada política".
Dito isto, desde já o congratulo por escolher esta figura, por lhe prestar esta homenagem e por me ter espantado com tal situação.
Varela Crujo é alguém da nossa historia recente que pela pratica de uma actividade (tão mal tratada por largas franjas desta cidade) levou o nome de Beja a um reconhecimento de que poucos se poderão gabar.
Falecido o cavaleiro, perpetuou-se o nome pela ganaderia que se passou a designar de Herdeiros de Varela Crujo e cujos êxitos se ficaram a dever a seu Pai, mestre Zé Baptista, também ele recentemente falecido e que tantas saudades deixa...
Findo como comecei, é bom ver que, ainda que diga não ter gosto por maior pela cultura taurina, saiba identificar a importância que a mesma assume para Beja e, bem assim,destacar uma das mais importantes figuras que esta cidade viu nascer!
jh