quinta-feira, julho 09, 2009

100 razões para amar Beja - 91

Esta é uma estranha razão para quem não gosta de fardas. Excepto as das enfermeiras. E das mulheres-policia! Ou mesmo a das magistradas, que sempre me levaram a pensar o que levam vestido por baixo (NA - esta é a melhor frase do blogue em vários meses)! Ou as da esteticistas, que são brancas e me fazem lembram enfermeiras! E obviamente as fardas das hospedeiras de borda! Ou aquela farde de colegial, sempre que usadas por maiores de idade!
Mas tirando algumas excepções expostas e outras que agora não me recordo, não sou apreciador de fardas, apesar de acérrimo defensor da farda nas escolas públicas. Mas as fardas que lhe trago hoje são outras. Por estranho que muitos possam achar, entendo que a existência em Beja do Regimento de Infantaria e da Base Aérea são uma boa razão para amar Beja.
Claro que não numa lógica militarista! Apesar de a sua existência na cidade nos faça sentir mais seguros e preparados para nos defenderem de poderosos exércitos como o luxemburguês, o de San Marino, Mónica ou mesmo Gibraltar. Ou quiçá o da Madeira, desde que não se alistem as ex-namoradas do Cristiano Ronaldo.
Se trago à colação este facto, deve-se pelo reconhecimento de que ter em Beja dos braços das Forças Armadas é uma mais valia, porquanto "agarra à cidade" várias centenas de pessoas, atraindo com o passar dos anos milhares de pessoas. Numa cidade sem indústria, com reduzidos serviços públicos e poucas empresas, o número de empregos gerados pelas supra referidas entidades, deve sublinhar-se e aplaudir-se!
Por outro lado, ainda que timidamente, reconhecemos que estas entidades estão hoje menos fechadas sobre os seus militares umbigos, mais despertas para colaborar com a cidade e as suas iniciativas, gerando em si circunstâncias que lhe permitem auxiliar no desenvolvimento da cidade, ambição que deverá ser de todos. O que fica escrito é muito visível no caso da Força Aérea: caso estejam dispostos a não ser problema, mas a ser solução, a sua colaboração será determinante para o Aeroporto de Beja, pedra angular e decisiva para o crescimento da cidade e da região. Bem como para o desenvolvimento harmonioso do País...

5 comentários:

  1. Anónimo00:37

    Eheheheheh alguém te vai matar amanhã!!!

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  2. Muito bem lembrado, embora, como tu muito bem sabes, as razãos da existência dessas duas forças militares não podem ser mais diferentes. A Força Aérea "só" cá está por herança dos alemães, e lembro-me perfeitamente que eles inicialmente nem a queriam por ser demasiadamente grande. Aceitaram-na do tipo "Cavalo dado não se olha aos dentes", os primeiros anos foram de quase abandono mas hoje a coisa mudou de figura, e ainda bem! Até os militares que no início, ou seja, depois de os alemães sairem, no fim-de-semana quase que fugiram para as suas terras natal, hoje em dia já se sentem bem na cidade.

    E - não é Mónica, é Mónaco, hehehe!

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  3. Anónimo10:15

    Que saudades do Aspirante a Oficial milician0, nos idos anos sessenta, o pior foi a chegada da verdadeira razão da farda - foi a ida para a guerra

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  4. Anónimo12:00

    Hogo, nas raz~oes para amar Beja sugiro que escreva um post sobre a Cerci e o Centro de Paralisia Cerebral que apesar de geneses diferentes deve-se a sua existencia a vontades congregadas de bejenses, pais e profissionais que se organizaram e exigiram dos poderes publicos meios para a sua criação e funcionamento. Passados anos são hoje uma referência independentemente das Direcções que durante os tempos as orientaram.São antes de tudo um património da cidade ao serviço dos mais frágeis e desprotegidos.

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  5. Uma excelente ideia. Por acaso faltava-me uma para fazer as 100! Agora já não falta!
    Obrigado!

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