Desnudo hoje partículas da minha intimidade, dividindo com o leitor da madrugada para sábado, um dos meus recônditos segredos. Refiro-me à minha paixão quase obsessiva pelas estradas dos Montes!
Faria de mim uma pessoa melhor se hoje escrevesse que faço essa volta de bicicleta, a pé ou a correr, mas a patética verdade é que o faço invariavelmente de carro, numa triste iniciativa que apenas serve para aumentar o nível de poluição e pagar impostos de combustível ao Estado!
Não vou falar numa estrada em concreto: que podia ser Beja-Neves-Beja, passando pela estrada junto à Ovibeja, a recorrente Beja-Boavista-Penedo-Beja; quando a neura é grande e preciso de me encontrar, então, vou até perto de Baleizão, corto para a estação e rodo até Salvada e depois Beja; ou mesmo ir até Cuba pela estrada junto ao aeroporto, agora num estado lastimável! Também havia uma na sequência do Parque Industrial, quase sempre em terra batida que me fazia chegar a São Matias: mas essa enjoei!
Mas como disse não vou ser o GPS do leitor, nem deixar aqui escrito o encantamento de olhar os campos a perder de vista, um mar sem água, o trigo a dormir ao sol, a beleza única e peculiar dos fardos de palha desenhados na planície, (só de pensar, fico com fome) a sensação quente de olhar o girassol a dançar ao vento!
No carro o inevitável cigarro, vidros abertos com música foleira a dar som ao vento, conduzir devagar, pensar em tudo sem pensar em coisa nenhuma, encontrar-me mesmo antes de me perder...
Faria de mim uma pessoa melhor se hoje escrevesse que faço essa volta de bicicleta, a pé ou a correr, mas a patética verdade é que o faço invariavelmente de carro, numa triste iniciativa que apenas serve para aumentar o nível de poluição e pagar impostos de combustível ao Estado!
Não vou falar numa estrada em concreto: que podia ser Beja-Neves-Beja, passando pela estrada junto à Ovibeja, a recorrente Beja-Boavista-Penedo-Beja; quando a neura é grande e preciso de me encontrar, então, vou até perto de Baleizão, corto para a estação e rodo até Salvada e depois Beja; ou mesmo ir até Cuba pela estrada junto ao aeroporto, agora num estado lastimável! Também havia uma na sequência do Parque Industrial, quase sempre em terra batida que me fazia chegar a São Matias: mas essa enjoei!
Mas como disse não vou ser o GPS do leitor, nem deixar aqui escrito o encantamento de olhar os campos a perder de vista, um mar sem água, o trigo a dormir ao sol, a beleza única e peculiar dos fardos de palha desenhados na planície, (só de pensar, fico com fome) a sensação quente de olhar o girassol a dançar ao vento!
No carro o inevitável cigarro, vidros abertos com música foleira a dar som ao vento, conduzir devagar, pensar em tudo sem pensar em coisa nenhuma, encontrar-me mesmo antes de me perder...
Percebe-se agora onde gastas tanto pneu :O)
ResponderEliminarisso é que é gostar de andar de estrada velha =S
ResponderEliminarNuma prspectiva de passeio ,como refere no texto, as estradas dos montes alentejanos são realmente os caminhos que nos levam ao paraiso! A paisagem alentejana! é sem duvida um passeio lindo e relaxante,a calma que se sente,a harmonia que refresca a nossa mente,abranda a ligeireza do nosso ritmo quotidiano...
ResponderEliminarMas.....e se estas estradas são a que utilizamos diariamente 3 ou 4 vezes ao dia??
Todo esse encanto se torna num pesadelo!!!
é inaceitavel o estado degradado de alguams estradas existentes nesta Cidade.
Por isto tenho duvidas se concordo com esta razão para amar beja....
Caro H sendo assim, eu tenho aquilo que o meu amigo precisa para esses seus passeios!!!um belo jipe defender com um preço muito simpatico ejejejej
ResponderEliminarQuem sai de Beja e atrvessa a Salvada, daqui parte uma estrada chamada " das voltinhas", alcatroada e com várias curvas indo desembocar num Monte ou pequena povoação chamada Vale de Russins ou Roçins, lá chegado vai encontrar dois estabelecimentos comerciais, onde por exemplo, ainda se fabrica o verdadeiro pão caseiro, amassado a murro e cozido no forno da lenha e que pode comprar. A loja é polivalente as minis moram ao lado de tudo quanto é necessário na povoação, também abundam moscas e mosquitos e lingua portuguesa é bastante agredida, mas, garanto sem maldade. Os estabelecimentos são conhecidos pelo do Agostinho, lá mais em cima e o mais frequentado e o outro é do João Agusto.
ResponderEliminarSe já conhecia este roteiro, peço desculpa pela publicidade e ignore o que acabo de escrever.
As estradas em péssimas condições, os buracos, as bermas que não são limpas desde sabe-se lá quando ... que cumução!
ResponderEliminarO anónimo , esqueceu-se de referir que uma das "amassadeiras" do pão de Vale de Rocins é a D. Lisete esposa do Sr João Augusto...gente da boa!:O)
ResponderEliminarImteiramente de acordo - gente da boa
ResponderEliminar@anónimo - Não conheço esse. Mas... deixou-me com água na boca!
ResponderEliminarPelo preço de uma mini e se o proprietário tiver bem disposto, acompanhada pelo saboroso presunto que ele guarda mais um naco de pão, ou saído do forno ou do dia anterior, pode dispor deste anónimo como cicerone. È só combinar.
ResponderEliminarO post, concorde-se ou não, até está bem escrito (como sempre).
ResponderEliminarNo entanto ...
Que cumentários tão pobrezinhos mas tão reveladores das cabecinhas pequeninas que temos por cá! É a vida ...
;)
estimado h, concordo com o que aqui postou, também eu recorrentemente pratico essa prática (perdão pela redundancia), ainda que goste de aliar a água à mesma e assim meu destino favorito é ir até à barragem dos grous quando o stress aumenta.
ResponderEliminarrespirar o ar do campo frente a 1 espelho de água (creia que não é publicidade) é para mim 1 tónico, um balsamo, verdadeiramente eficaz e que me leva a repor baterias..
por outro lado, como bem sabe, essas mesmas estradas velhas tem também outras funções :)
com um abraço,
jh
Jh - Excelente escolha. Excepcional mesmo. Aliás, não é especial segredo que gosto muitíssimo dos Grous!
ResponderEliminarPobrezinho é quem CUmenta os CUmentários dos outros de forma tão PARVA. É na simplicidade e na humildade que está o melhor de cada um de nós...O seu comentário esse sim foi infeliz...
ResponderEliminarImperdoável - para não dizer CRIMINOSO - é não o fazer de bicicleta, H. Shame on you!
ResponderEliminarE o cigarrito também não combina... mesmo sendo fumadora, convenhamos que não combina... Quanto a música foleira, já não há supresas :)
Tudo o resto, o melhor de si...
Parece que afinal as estradas dos montes alentejanos fazem parte da identidade de todos nós...alentejano que é alentejano adora as estradas dos montes! Talvez porque delas se vê o céu por inteiro, as pequenas estradas servem mutas vezes para nos reencontrarmos..De qualquer forma mal de nós se não gostamos dessas estradas, as de beja estão piores e nós não nos queixamos
ResponderEliminarHá 20 e tal anos todas as estradas eram assim - fiz tantas vezes a estrada até Almodôvar que já conhecia todas as árvores por nome próprio.
ResponderEliminarA estrada até Cuba junto ao aeroporto não está fechada?
zig - está aberta...
ResponderEliminarSó se estamos a falar de uma estrada diferente...
ResponderEliminarOntem tentei ir de Cuba a Trigaches pela estrada que passa junto ao aeroporto e tive que ir por Faro do Alentejo...
Zig o que tinhas há 20 e tal anos em Almodôvar que ias lá tanto? EHEHEHE... Eu acho que sei.
ResponderEliminarMMMM... e ias muito romântico vendo as àrvoresinhas todas. EHEHEH
ZIG - Sim,agora há esse desvio!Tinha-me esquecido!
ResponderEliminarAinda bem que o tal de Chico Santos não tem mexido nos caminhos rurais cá do burgo! Assim co mterra, buracos, lama inverno e pó no verão têm um ar mais rústico para os citadinos passerarem e descontrairem.
ResponderEliminar;)
eu (que já sei quem és):
ResponderEliminarPois é, belos tempos, inocentes e descontraidos ;)