sexta-feira, maio 16, 2008

Ainda o cigarro do PM...

Não há dúvidas que o Engenheiro Sócrates é um verdadeiro animal político! É recebido nos braços de um Ditador, que dias antes tinha ofendido obscenamente um PM da União Europeia, financia e apoio terrorismo, não respeita a liberdade de expressão, persegue adversários políticos e é exímio em negócios de legalidade questionável e o País anda a discutir o cigarrinho do PM!
PS - Excelente intervenção do líder da bancada paralamentar do PCP, quando marca consulta ao PM para deixar de fumar! O ridículo, combate-se com o ridículo! Só é pena que os camaradas aqui do burgo, tenham (em regra!!) bem menos sentido de humor!

13 comentários:

  1. Anónimo13:00

    Ora por aqui se vê que ao 1ºM nada o incomoda!...
    Dá-se bem com todo o tipo de gente....
    É pena é não ter este tipo de atitude no parlamento quando houve criticas à sua governação.
    Em relação ao camarada que lhe aconselhou uma consulta tabágica, concordo contigo. Era bom ver outros ditos camaradas, saberem usar tão bem o sentido de humor!....
    Vês algum aqui no burgo (como lhe chamas), com essa capacidade de fazer rir?

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  2. Anónimo13:17

    o PM é eximio em cortinas de fumo. Desta vez levou a metáfora quase ao limite :)

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  3. Anónimo16:47

    Concordo plenamente. O Sócrates é um animal!

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  4. Anónimo19:45

    Não tenhoo particular simpatia pelo estilo do senhor Hugo Chaves.Apenas uma questão de estilo.No entanto, quando vejo, alguém que costuma ter posições fundamentadas e rigorosas, afirmar que o referido sujeito é um ditador e que a Venezuela vive num regime antidemocrático, não posso deixar de lamentar e corrigir uma afirmação tão pouco verdadeira.
    Não foi Hugo Chaves eleito num processo democrático vigiado e validado pela União Europeia? Acha que a eleição do imbecil e cretino do senhor Bush foi mais democrática ou que a do senhor Putin, ou que a do senhor Berlusconi, ou, até outras da União Europeia? É preciso algum cuidado porque as palavras têm um significado...Por isso, devem ser apropriadamente utilizadas, para não perderem esse mesmo significado. Y

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  5. @Y - admito que a palavra Ditador seja forte quiçá excessiva! Mas.. muito próxima da prática de Chavez: importante não esquecer que Salazar não tomou o poder de forma ilícita!!!

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  6. Anónimo22:43

    Salazar tomou o poder na sequência do golpe de estado de 28 de Maio de 1926. Foi colocado no poder pelos militares golpistas. Primeiro como ministro das finanças e mais tarde como presidente do conselho, tenho exercido um poder despótico e de contornos fascistas.Um fascismo provinciano, tosco e beato que, contrariamnete ao de Espanha, não permitiu o desenvolvimento industrial do país. Ainda hoje estamos a pagar essa factura. Cuidado com essas noções de história pátria.Rrrsss Y

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  7. @Y - referia-me a 1933! E essa Constituição foi democrática (tendo em conta os padroes de democracia da época, OBVIAMENTE!)
    Mas.. se estamos numa de provocações (das saudáveis) deixo uma blasfémia: no período até 1940, Salazar foi um PM competente!
    (sobre o estado paupérrimo da nossa realidade económica, concordo consigo, mas... acho que vou até mais longe.. 1985!)

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  8. Anónimo23:23

    "h",é muito perigoso fazer apreciações apressadas.Qual o critério de competência? sanear as finanças públicas? E qual foi o preço? Olhe eu vivi ainda no tempo do Salazar e sei do que estou a falar...Mas, os livros de história existem, para mesmo quem não viveu nesse tempo poder esclarecer-se. Por outro lado, não se esqueça que Hitler também foi muito competente. Só uma economia fortissima como a alemã no inicio da guerra permitia anexar pela força quase toda a Europa. Pinochet equilibrou as finanças do Chile e, na sua ditadura, houve um surto de desenvolvimento,comandado pelos economistas de Chicago, com as consequências que todos sabemos sabemos.Franco, Estaline, também equilibraram as finanças, mas, nem você nem eu queriamos viver nesses "paraísos".Equilibrar as finanças públicas em ditadura é um exercicio de contabilidade merceeira, de deve e haver.Basta controlar os salários, e colocar o povo a pão e água.É fácil...Os custos sociais e humanos é que são imensos.....Y

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  9. Anónimo23:28

    "h", desculpe insistir, mas a gravidade das suas afirmações não me permitem deixá-las em claro. Constuição democrática de acordo com os padrões da época"? Não estamos a falar no século XVIII, estamos a referir-nos a uma época em que a generalidade dos países da europa ocidental e da América tinham regimes democráticos. salazar foi um primeiro ministro competente?? Qual os padrões de avaliação que utilizou para afirmar isso??? É evidente que houve desenvolvimento, mas a que preço????Y

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  10. @Y - eu gosto de uma boa divergência, com alguém que sabe do que fala (claramente o seu caso!)
    Sobre Salazar, não cometo a ousadia que dizer que sou o primeiro dos seus críticos, pelo respeito daqueles que tudo deram e tudo perderam para libertar o País da Ditadura!
    O plebiscito de 33 foi razoavelmente democrático (excepto a treta da abstenção que foi sim!)
    Quando disse e reafirmo que no período 33-40 Salazar foi um competente PM (não disse bom), foi porque fez aquilo que o País precisava naquele momento, depois de trinta anos de guerrilhas, instabilidade e pobreza! Obviamente que à custa de imensos sacrifícios!
    E deixo a pergunta: no que concerne ao combate das finanças públicas, foi mais ou menos profícuo que a dulpa Manuela/Sócrates?
    Dito isto, não vou branquear o óbvio: como bom Ditador, fez tudo o resto que os ditadores fazem...
    PS - Quando me referia aos padroes da época, fazia referência ao modo como decorreram as eleições pré-Salaxar!

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  11. Anónimo00:06

    Caro "h", deixou-me o repto e eu também não resisto a uma boa troca de opiniões entre gente civilizada. Posto isto, penso, sinceramnte, que não se pode avaliar o mérito dos governantes que enunciou, porque as épocas são diferentes, os regimes diamentralmente opostos. Imagine, se tal fosse possível, Salazar ser ministro das finanças hoje. Não poderia fazer mais do que fizeram os dois ministros que referiu. Só se desse um golpe de estado e estabelecesse uma ditadura e coloca-se, como já referi, o povo a pão e água.Não há receitas mágicas, nem homens providenciais. Os homens uns melhores que outros, são sempre eles e as suas circunstâncias.Nestas circunstâncias, veja o estado em que as familias se encontram. E não estou a falar dos chamados pobres, refiro-me á classe média. Estamos todos lixados, com os bancos, as seguradoras e as finanças a chuparem-nos o tutano.Imagine que viviamos em ditadura...Imagine, o que era a fome e a miséria no tempo do Salazar...Sabe, infelizmente, aquilo que se diz desse tempo, não são histórias da carochinha.Você imagina a miséria que eram as aldeias do nosso concelho? Você imagina que numa aldeia, como aquela em que nasci, eram raros os rapazes que andavam calçados?...E o que se comia?... e o que se vestia?... As dificuldades de hoje, a fome de hoje, a miséria de hoje, nada tem a ver com aquela que conheci. Miséria humana chocante, obscena.Y

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  12. @Y - concordo e não coloco em causa o que diz! Ainda hoje escrevi artigo sobre a pobreza de hoje e de antigamente!
    Salazar defendeu um modelo para o País: pobre, paupérrimo e inculto, porque de barriga vazia e sem educação, ninguém se preocupa com a democracia! Mas, tal como outros ditadores (Hitler, desde logo) chega e conquista o poder com o apoio das massas!
    Salazar foi um competente Ministro das Finanças, nos seus primeiros anos! Na sua conjuntura, deixar o País a pão e água era inevitável!
    O que nos diverge é que, se ambos concordamos que não são histórias da carochinha, o que digo é que nem tudo naquele tempo foi mau e execrável! Bem sei que quem viveu naquele tempo e sentiu na pele as dificuldades, perdeu muito por lutar por ideias, tem dificuldade a reconhecer méritos a um ditador!

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  13. Anónimo00:31

    Na verdade, é dificil apontar méritos a um ditador, seja ele qual for. Mas, por rigor histórico, é evidente que é um facto que ele saneou as finanças públicas e teve, a partir de determinada altura, através de uma politica desenvolvimentista, assente nas chamadas obras públicas, um determinado mérito.Todavia, ficou-se por aí. Veja o caso da ditadura de Franco.Como ele industrializou a Espanha.Enfim, fico por aqui, porque este tema dava, como se costuma dizer, pano para mangas... Bom fim de semana.Y

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