"O que nunca ninguém diz, porventura com medo de parecer vaidoso, é que a inteligência tem um preço: a solidão" (Nuno Lobo Antunes)
sábado, maio 10, 2008
Patético...
Esta novela da existência de apreensões por objectivos na ASAE. Que explica muito! Ao que junta a incúria dos últimos Governos que não protegeram os produtos tradicionais junto da tecnocracia de Bruxelas!
Olha lá, afinal sempre existiu objectivos!... Assim se percebe tanta fiscalização e multa desenfreada. Eu sou a favor da fiscalização construtiva. Será que nas Finanças também existe lá um documentozeco destes? Naaaaaa....
Esta é apenas mais uma folha caída por acção de um vento muito mais forte, que um dia destes há-de levar pelos ares a democracia e a liberdade individual de cada um. Há hoje funcionários públicos avaliados em função dos valores apurados nas inspecções que fazem. Pessoas que, a troco de progressões, que representam pouco mais que umas dezenas de Euros, são motivadas, de modo muito mal disfarçado, a fazer aquilo que os políticos querem esconder com discursos redondos e de ocasião. Quem troca votos por pontes tem que as pagar. E quem não tem dinheiro, não tem vícios. Os serviços públicos inspectivos não devem funcionar como máquinas registadoras ou como fundos de investimento, mas sim como primeiro garante da legalidade. O que devia ser uma actividade reguladora, parece hoje uma compulsão. Felicita-se a liberdade de expressão, mas aceita-se, asténico, os contrastes nos espelhos entre políticos irresponsáveis que ditam os termos da punição daqueles que lhes pagam os vícios populistas e eleitoralistas. O maior e melhor exemplo deve vir do Estado. A nossa democracia está doente e confusa, seguindo um percurso insidioso da democracia musculada ou de autoridade mal doseada disfarçada de competência. A nossa democracia é uma casa que há muito arde, enquanto discutimos a côr das cortinas.
Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!
Olha lá, afinal sempre existiu objectivos!...
ResponderEliminarAssim se percebe tanta fiscalização e multa desenfreada.
Eu sou a favor da fiscalização construtiva.
Será que nas Finanças também existe lá um documentozeco destes?
Naaaaaa....
Esta é apenas mais uma folha caída por acção de um vento muito mais forte, que um dia destes há-de levar pelos ares a democracia e a liberdade individual de cada um. Há hoje funcionários públicos avaliados em função dos valores apurados nas inspecções que fazem. Pessoas que, a troco de progressões, que representam pouco mais que umas dezenas de Euros, são motivadas, de modo muito mal disfarçado, a fazer aquilo que os políticos querem esconder com discursos redondos e de ocasião.
ResponderEliminarQuem troca votos por pontes tem que as pagar. E quem não tem dinheiro, não tem vícios. Os serviços públicos inspectivos não devem funcionar como máquinas registadoras ou como fundos de investimento, mas sim como primeiro garante da legalidade. O que devia ser uma actividade reguladora, parece hoje uma compulsão.
Felicita-se a liberdade de expressão, mas aceita-se, asténico, os contrastes nos espelhos entre políticos irresponsáveis que ditam os termos da punição daqueles que lhes pagam os vícios populistas e eleitoralistas.
O maior e melhor exemplo deve vir do Estado.
A nossa democracia está doente e confusa, seguindo um percurso insidioso da democracia musculada ou de autoridade mal doseada disfarçada de competência. A nossa democracia é uma casa que há muito arde, enquanto discutimos a côr das cortinas.