sexta-feira, maio 23, 2008

Dizem que são praxes...

Aparece hoje na imprensa que o Tribunal de Santarém condenou sete indivíduos devido a praxes académicas. Nada mais disparatado! Importa ter rigor nas notícias!
A decisão judicial (que me parece imaculada, quanto muito pecando por defeito) condenou sete vandalosinhos prepotentes, que vestiram as roupas universitárias para agredir uma jovem aluna! Importa deixar claro que espalhar excrementos de porco e vaca numa jovem rapariga e obriga-la a permanecer ajoelhada, debruçada sobre um balde de merda, não são praxes, nem sequer brincadeiras tolas, como por vezes acontecem nestes eventos!
Chamar a isto praxe é tão absurdo como defender que a jovem que alegadamente foi violada na Semana Académica de Braga foi vítima de praxes!
Sabem bem que sou o primeiro a defender os estudantes! Mesmo quando fazem pequenas asneiras! Mas estes tipos não são estudantes: são pequenos delinquentes que vestem capas negras!

12 comentários:

  1. Mas o problema é que são metidos no mesmo saco...

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  2. Perfeitamente de acordo!

    Eu admito que haja quem seja anti-praxe por uma questão ideológica (ou pq alguem lhes disse que era fashion o ser), mas então argumentem duma forma leal.

    Qualquer dia dizem que a liberadade de expressão é uma coisa perversa porque o pessoal pode vir a ter opiniões... e expressa-las.

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  3. Por norma assumo que sou anti-praxe. Não por moda ou fashion (que é mais fashion), mas porque tendo estudado em évora, assisti a coisas que não lembram ao diabo. Praxes que são pura humilhação pública. A ideia de integrar os caloiros, de fazer a festa, de se divertirem, de acolherem as pessoas é de louvar e manter. Mas é muito dificil manter o equilíbrio. Fugir dos exageros. Os estados semi-comatosos de origem alcoolica, juntamente com a adrenalina e o espírito festivo levam a exageros e à perda do bom senso. Devo dizer que os conhecidos "morcegos" eborenses por altura de recepção ao caloiro, eram coisa que me causava alguma alergia. A propotência e a vontade de gritar e humilhar quem não andava de farda naquelas noites, eram uma constante. Eu que não era universitária na altura, vi-me metida nalgumas embrulhadas! Quanto a violações, espancamentos e outros que tais, já são contas de outro rosário. São claramente criminosos disfarçados de capa. e devem ser punidos como tal.

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  4. Anónimo19:45

    Quando entrei para a ESTIG, passei por muito mais, e por isso tenho orgulho nakilo por k passei...

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  5. Muito bem dito !!!

    Lamentavelmente acontece em muitas universidades do Pais .

    De relembrar as praxes de 2007 da ESTIG ;

    onde os caloiros foram convidados a limparem a mata , proporcionando o convivio , a ajuda , a solidariedade , a integração .

    De louvar !!!

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  6. @anónimo - Nao tenho noticias de praxes na estig que se aproximem destas!

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  7. Anónimo00:12

    @h - e tambem não sou eu k lhe vou contar o q passei, pois tenho orgulho nisso...mas garanto-lhe que passei por bem pior, aliás todos os k foram praxados na ESTIG passaram por bem pior! como diz o ditado "quem corre por gosto não cansa"...

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  8. xiça

    Eu passei por praxes e nada q se compara ao q foi julgado e não me orgulho e acho q a humilhação não pode ser em nome da integração do caloiro e do convivio entre veteranos e caloiros e restante fauna estudantil, pq isso não é bem assim...

    As praxes poucas vezes contribuem pra bem da integração e convivio dos caloiros e só servem p humilhar e envergonhar e até fazer com q nem apareçam na faculdade nas primeiras semanas como eu tantas vezes já ouvi

    E os animais q as praticam assim de maneira violenta e marginal, devem mesmo é ser julgados e punidos

    Em bom nome do convivio existem coisas mais engraçadas nas semanas academicas

    Eu acho q até tive "sorte" nas minhas praxes, mas assisti a coisas q não gostava q tivessem acontecido comigo =/ e acho q foi por pura sorte e saber levar e falar com alguns dos veteranos q me safaram de alguma má sorte...

    mas não gostei e fiquei anti-praxe não tanto pelo q sofri mas mais pelo q assisti

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  9. Anónimo19:58

    to a praxar este ano, e sinto que as praxes é algo intimo, que devia ser mantido dentro da universidade, pk é na realidade algo que apenas pertence à universidade.
    e tenho pena que criminosos sejam todos postos dentro do mesmo contexto que nós, n tem nd a ver... afinal é mt diferente ser violada e rebentar um balão na barriga e jogar bowling humano... num canto do jardim publico de evora...

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  10. Anónimo12:39

    calem-se voces são parvos

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  11. Anónimo12:40

    Para alem disso nao sabem o que é tao a dizer lOOOOOOOOOOOL

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  12. Anónimo12:41

    Ao - eu nao digo merdas

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