O investimento global desta candidatura atinge os 9,6 milhões de euros e contempla a reabilitação de edifícios no Bairro da Mouraria, ensombramento das Portas de Mértola e Reabilitação e adaptação do edifício da Escola EB1 do Salvador para instalação da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça. Prevê igualmente a reabilitação e adaptação funcional do antigo Paço Episcopal, para instalação da Cáritas Diocesana, do edifício dos Paços do Concelho e do edifício sede da CCDRA. A recuperação do troço de muralha no Bairro da Mouraria, requalificação de quatro monumentos religiosos, a realização de encontro internacional de municípios com centro histórico e acções de promoção, animação e divulgação são aspectos que também foram previstos nesta candidatura" (este post contou com a colaboração involuntária da Ana de Freitas)
Nota aqui do tipo: Não conheço o projecto para opinar: mas acho que merece ser discutido! Até acho que daria um bom programa de rádio...
Nota aqui do tipo: Não conheço o projecto para opinar: mas acho que merece ser discutido! Até acho que daria um bom programa de rádio...
Não conheço o projecto em causa. No entanto, numa primeira e superficial abordagem, com tudo o que isto implica de menos rigoroso, parece-me que falta coerência, rigor e estratégia a este projecto. Coerência porque, em minha opinião, uma intervenção global no Centro Histórico deve pressupor que se identifica uma determinada zona de intervenção e se sujeita toda essa zona a um processo de reabilitação urbana e patrimonial. Intervenção essa que deverá pensar o centro histórico não como um espaço isolado da cidade, mas sim como fazendo parte de um sistema que interage com toda a cidade. Para além disso, a reabilitação deve ser integrada e integradora. Ou seja, deve ter em conta todo o tecido urbano delimitado e assentar num projecto que vise a coesão urbana e não se circunscreva apenas aos monumentos considerados históricos, não percebendo que esses mesmos monumentos só ganham sentido se cerzidos com a malha urbana envolvente.
ResponderEliminarFalta-lhe rigor porque a intervenção segundo aqui é anunciada se estende por várias áreas da cidade, umas mais dentro do centro histórico e outras mais circunscritas á periferia desse mesmo centro. Ora daqui resulta uma intervenção casuistica, que tem como referentes as igrejas, e outros edificios de valia patrimonial ou histórica. Há muito que estas intervenções são condenadas pois surgem ao arrepio de tudo o que é consensual nas intervenções de reabilitação dos centros históricos. Veja-se o caso de Guimarães, que é verdadeiramente exemplar na forma como integra os monumentos com as casas normais que constituem o tecido urbano e lhe dão coerência e coesão urbanistica e patrimonial.
falta de estratégia porque se continua a desenhar a cidade como se ele fosse constituída por áreas estanque: o centro histórico,a área limitrofe desse centro, as zonas de expansão do século XIX e dos anos 40-50 do século XX, as diferentes zonas de expansão na periferia da cidade onde actualmente se constrói. Nada de mais errado. A cidade, principalmente uma cidade histórica tem que ser pensada de forma global para se perceber a interacção de todos os seus subsistemas, para se ter uma politica de crescimento urbano que não seja ditada pelos insteresses da sociedade da construção civil,mas sim por uma estratégia definida pela autarquia. A cidade precisa de ser vista e pensada como se fosse um sistema de vasos comunicantes, em que qualquer mexida num dos seus subsistemas afecta todos os outros. Se olharmos e repararmos, é claro que a cidade construída nestas últimas décadas tem sido feita de acordo com regras que não são, certamente, as que aqui aponto. Por outro lado, a qualidade da arquitectura em ´Beja é paupérrima, feita por aprendizes que se sujeitam ao que a sociedade da construção civil quer.Para já não falar na qualidade da construção. Numa coisa estamos á frente: o preço das casas...Uma boa noite ás coisas aí em cima!Y
@Y - Uma coisa é indesmentível! A construção em Beja (regra geral) é de péssima qualidade e os preços inadmissíveis! Com mtas culpas, por todos repartidas!
ResponderEliminarSobre este plano.. fiquei curioso! Vou tentar saber mais: merecia uma discussão a sério!
Sr(a) Y: se não conhece o projecto, porque é que está já aí a divagar?
ResponderEliminar"anónimo", estou a divagar pela simples razão que gosto de divagar. O que acharia correcto da sua parte era que me interpelasse sobre o conteúdo daquilo que afirmo e não sobre questões menores que, aliás, tive o cuidado de enunciar de inicio. Todavia, estou disposto a um debate aqui neste blogue acerca deste assunto. Aceita o repto? Y
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