Não vou mudar ou escamotear uma linha do que antes escrevi ou disse; mas o facto de já ter feito algumas criticas, não me cega o discernimento: o Cine Teatro Pax Júlia é mais uma boa razão para amar esta cidade!
Não acredito que aquilo que os intelectuais designam de "cultura" deva ser o cerne de uma cidade; mas não acredito que uma verdadeira cidade possa sobreviver sem cinema, teatro, dança, exposições e colóquios, pelo que, é com orgulho que constato que Beja oferece aos bejenses e a quem nos visita, uma sala de espectáculos de inegável categoria. Se no passado teci as criticas que hoje não repito mas mantenho, deve-se unicamente ao facto de não abdicar de lutar pela excelência e acreditar que se podemos sonhar com o óptimo não nos devemos resignar com o bom.
Já com a respeitável idade de 100 anos (feitos em Dezembro último) o Pax Julia após as longas obras de recuperação (quinze anos fechado!!) tem hoje excepcionais condições para uma heterogeneidade de espectáculos, sendo o paradigma daquilo que Beja deve ambicionar ser de direito e de facto: a capital de uma região.
Mas sou saudosista. Não desejo que o tempo volte para trás, mas recordo com carinho e saudade o velhinho Pax Julia, os sábados à noite de cinema, a guerra pelas ultimas filas, os piropos e bocas lançados no escurinho da sala, os primeiros beijos nervosos na adolescência!
Não acredito que aquilo que os intelectuais designam de "cultura" deva ser o cerne de uma cidade; mas não acredito que uma verdadeira cidade possa sobreviver sem cinema, teatro, dança, exposições e colóquios, pelo que, é com orgulho que constato que Beja oferece aos bejenses e a quem nos visita, uma sala de espectáculos de inegável categoria. Se no passado teci as criticas que hoje não repito mas mantenho, deve-se unicamente ao facto de não abdicar de lutar pela excelência e acreditar que se podemos sonhar com o óptimo não nos devemos resignar com o bom.
Já com a respeitável idade de 100 anos (feitos em Dezembro último) o Pax Julia após as longas obras de recuperação (quinze anos fechado!!) tem hoje excepcionais condições para uma heterogeneidade de espectáculos, sendo o paradigma daquilo que Beja deve ambicionar ser de direito e de facto: a capital de uma região.
Mas sou saudosista. Não desejo que o tempo volte para trás, mas recordo com carinho e saudade o velhinho Pax Julia, os sábados à noite de cinema, a guerra pelas ultimas filas, os piropos e bocas lançados no escurinho da sala, os primeiros beijos nervosos na adolescência!
Bem sabes que nem sempre estamos de acordo com o que escreves sobre este espaço, agora, onde é que está a diferença entre o bom e o excelente? Há espectáculos que eu acho excelentes e tu apenas bom. São gostos, meu caro!
ResponderEliminarAcho bem que colocaste o Pax neste teu "rol", mas gostaria que por lá aparecesses mais vezes para teres uma melhor visão sobre o que se passa nesse espaço cultura bejense. Já agora, podes começar no dia 7 de Fevereiro...:)
Falta só uma pequena mas significativa coisita: o teatro fez 80 anos de existência, e não 100.
Estupidez minha: claro que são 80! Acho que ando com o 100 na cabeça...
ResponderEliminarSobre o resto: ter três/quatro vezes por semana aulas à noite, desde há dez anos, faz com que tenha muito menos disponibilidade do que gostaria!
Sem dúvida que uma das infinitas razões para Amar o Alentejo é O Baci secular que aguarda (im)pacientemente para entrar em cena: cada fracção de segundo de espera ora é uma ausência atroz, vazio acutilante, solitude perdida, ora é uma chama intensa e quente de uma cumplicidade única, singular e completa.
ResponderEliminarE... nos dias de chuva.. na ausência de quem está sempre presente, recordamos o que irá acontecer...e pedimos-Lhe que haja força e sabedoria para conseguirmos chegar ao futuro..para finalmente começar a Viver com quem vale a pena esperar.