Depois do Beijo de Klimt (aqui e aqui) do Beijo de Schiele do Beijo Toulouse-Lautrec ofereço este sábado aos meus leitores mais um beijo, in casu, de Francesco Hayez, em homenagem as lágrimas que chovem na noite, um tributo aos meus mais antigos leitores e às pinturas que partilhámos juntos.
Hayez nasceu na mais romântica cidade de Itália, marcaca o calendário o ano de 1791, tornando-se num muito admirado pintor no seu próprio tempo, considerado o mais pertinente exemplo do romanticismo histórico. Recordo o mais distraído dos leitores, que este quadro foi pintado um século antes do famoso beijo de Klimt, sendo as similitudes evidentes, nomeadamente na postura dos enamorados, onde ela sem pudor nem receio se entrega nos braços do homem que ama ou se perda na mais pura volúpia. A proximidade da escada, os tonso soturnos, o extenso chapéu que esconde o rosto do amante, permitem-nos conjurar que o casal esconde o seu amor do mundo, sendo perseguido por fantasmas reais ou imaginários.
É curioso o papel do beijo na história da humanidade, a forma com as culturas e os tempos reconhecem e avaliam o beijo, a sensação de que o beijo flutua entre a banalidade e a unicidade, como se dois beijos iguais fossem imensamente diferentes, como se a mesma boca ao dar um mesmo beijo, dê dois beijos completamente diferentes. Como os quadros: que sendo iguais, são tão diferentes...
Hayez nasceu na mais romântica cidade de Itália, marcaca o calendário o ano de 1791, tornando-se num muito admirado pintor no seu próprio tempo, considerado o mais pertinente exemplo do romanticismo histórico. Recordo o mais distraído dos leitores, que este quadro foi pintado um século antes do famoso beijo de Klimt, sendo as similitudes evidentes, nomeadamente na postura dos enamorados, onde ela sem pudor nem receio se entrega nos braços do homem que ama ou se perda na mais pura volúpia. A proximidade da escada, os tonso soturnos, o extenso chapéu que esconde o rosto do amante, permitem-nos conjurar que o casal esconde o seu amor do mundo, sendo perseguido por fantasmas reais ou imaginários.
É curioso o papel do beijo na história da humanidade, a forma com as culturas e os tempos reconhecem e avaliam o beijo, a sensação de que o beijo flutua entre a banalidade e a unicidade, como se dois beijos iguais fossem imensamente diferentes, como se a mesma boca ao dar um mesmo beijo, dê dois beijos completamente diferentes. Como os quadros: que sendo iguais, são tão diferentes...
Esta sua última frase faz-me lembrar um slogan publicitário mto antigo…
ResponderEliminarMas…um beijo, igual e por sua vez diferente de tantos outros...pode ser … coisa pequena que só tem razão de existir qdo se quer ou se tem algo para confirmar… um grande amor…um amor menor…ou simplesmente um momento de carinho…um olhar!
Gostei. Aliás, como "quase" sempre. Mas... Como é que no meio de tão evidente inexorabilidade consegue navegar tanta sensibilidade???
ResponderEliminarMais um momento agradavel. Obrigada.
Para alem da perfeição de cores, tambem nos mostra a a verdadeira paixão proibida!(minha interpretação)
ResponderEliminarDe todos os "beijos" este é o meu 1º preferido.Pois tenho um 2º preferido!!Sugiro que no proximo "beijo" descubra o "roubado"!!
Garanto-lhe que é LINDO!
R.G
Um só beijo é capaz de eternizar tanta coisa... O mesmo se passa com uma história contada numa tela.
ResponderEliminarE só porque vem a propósito: um beijo.
Sou leitor dos antigos e tinha saudades dos quadros. Lindo o quadro e o seu texto!
ResponderEliminarOs beijos são necessáriamente diferentes conforme as épocas, até porque as relações entre os sexos variaram ao longo dos tempos.
ResponderEliminarO beijo, bem ensalivado (e é deste que a pintura trata), deve ter sido inventado nos primórdios, embora com cotas de aderentes flutuantes.
Os beijos são todos diferentes porque não há duas bocas iguais.M&M
ResponderEliminarO careca tem sempre uma opção: comprar uma peruca ou duas ou três. Pode é não ter dinheiro para elas. Mas isso já é outro negócio. M&M
ResponderEliminarBeijos mil! Adorei
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