Escreveram-se milhares de linhas sobre o Polis de Beja. Eu próprio escrevi palavras críticas sobre a esmagadora maioria das intervenções. Mas há uma obra que merece o projecto. Refiro-me obviamente ao Parque da Cidade! Claro que não é perfeito, é óbvio que se tivermos prazer na contradição podemos apontar a deficiente inter-acção com a mata, que o lago podia ser mais fundo ou mais raso, mais curto ou comprido! Mas a honestidade intelectual obriga a reconhecer que o resultado é absolutamente extraordinário.
Bem enquadrado, com boas condições de estacionamento, servido por um restaurante e um café (sobre os quais expressei diferentes e contraditórias opiniões) é um espaço impar para o convívio familiar, com excelentes condições para os petizes (há tempos brincava, dizendo que o Parque da Cidade é a principal razão pela qual os bejenses fazem filhos) ou, para o prazer da leitura!
Encanta-me especialmente o fim de tarde, quando podemos ver no horizonte o sol a deitar-se, enchendo a cidade de uma cor única e irrepetível, de um abrasivo laranja que nos faz sorrir a alma. Acho graça aos barulhos que ao longe se perdem em silêncios, zumbidos de vida, patos doidos que nos tentam atacar, um passeio de "gaivota" em plena planície interior, gotas de mar em terra seca! Fiz pausa na escrita para deixar sair um timido sorriso. Apetece-me apagar as ultimas linhas, porquanto, ver o parque à noite, quando a cascata canta ao vento, com o céu estrelado em noites de lua plena, é uma visão inesquecível!
Bem enquadrado, com boas condições de estacionamento, servido por um restaurante e um café (sobre os quais expressei diferentes e contraditórias opiniões) é um espaço impar para o convívio familiar, com excelentes condições para os petizes (há tempos brincava, dizendo que o Parque da Cidade é a principal razão pela qual os bejenses fazem filhos) ou, para o prazer da leitura!
Encanta-me especialmente o fim de tarde, quando podemos ver no horizonte o sol a deitar-se, enchendo a cidade de uma cor única e irrepetível, de um abrasivo laranja que nos faz sorrir a alma. Acho graça aos barulhos que ao longe se perdem em silêncios, zumbidos de vida, patos doidos que nos tentam atacar, um passeio de "gaivota" em plena planície interior, gotas de mar em terra seca! Fiz pausa na escrita para deixar sair um timido sorriso. Apetece-me apagar as ultimas linhas, porquanto, ver o parque à noite, quando a cascata canta ao vento, com o céu estrelado em noites de lua plena, é uma visão inesquecível!
Esta razão vale por 2 ou 3!!!
ResponderEliminarCompletamente de acordo! Só é pena de eu passar por lá tão poucas vezes ;)
ResponderEliminarNão sei se, à priori, o Hugo já tem elencadas as 100 razões ou se as razões surgem à medida da sua disponibilidade temporal e predisposição para a escrita. Será que os leitores do blogue podem dar sugestões de razões ou isso é uma intromissão no seu espaço de criatividade e generosidade na partilha?
ResponderEliminarH: E ficas a saber que esta malta aqui http://gay-alentejo.blogspot.com/ também é da tua opinião! Acham que esse local é dos sitios mais apraziveis de Beja em especial à noite.
ResponderEliminar@vitor - Não as tenho! É algo que me vai "surgindo". E, obviamente que estou aberto a sugestões!
ResponderEliminarPara além de alguns monumentos que são ímpares( tais como o Castelo, Torre de Menagem e a Igreja de Santo André), existem algumas pequenas coisas que emprestam uma beleza muitop particular à nossa cidade. Estou a lembrar-me, em concreto, dos moinhos que ainda existem à volta de Beja.
ResponderEliminarRazão do presente......
ResponderEliminarFrancisco Santos mais uma para a reeleição.
Há duas coisas que me chateiam solenemente no parque da cidade... a primeira, é o facto de alguns Bejenses levarem os seus cãezinhos para fazer as necessidades fisiológicas naquela relvinha, onde é suposto as crianças correrem e jogarem á bola!Já lá pisei umas quantas "minas", o que é uma m....! A outra ´diz respeito ao facto de existirem poucas árvores (sombras), para que a malta se possa abrigar do sol, nos dias de calor intenso. De resto nada a apontar!O café é agradável, o Restaurante,que já teve altos e baixos , quanto á qualidade da comida, agora parece-me bem, tal como a vista priviligiada para o lago e claro o ar puro que se respira!!
ResponderEliminarA terra onde passei mais tempo na minha vida: Beja. Vinte anos.
ResponderEliminarEstou a seguir as suas razões para amar Beja.
Algumas concordo, outras não, mas o panorama pouco mudou, já saí vão fazer 16 anos e além das superfícies comerciais e o parque da cidade, o resto mantêm-se como era no meu tempo.
"Encantamente especialmente" a sintonia em amar as palavras que é, por certo, mais uma das razões para Amar o Alentejo!!O último parágrafo sabe divinalmente a...crème brûlée..
ResponderEliminarAs palavras...quando vindas da alma de poetas são, indubitavelmente, intemporais. E o tempo...este faz maravilhas às palavras, que são das raras belezas que determinantemente não envelhecem; pelo contrário, o tempo enche as palavras de uma grandiosidade tal, à altura de um épico, elas adquirem vida própria e vivem em plena liberdade!!! E, como num épico, este cenário é inantigível aos iletrados e aos alienados da poesia, que de tão corriodos estão por tentarem infrutíferamente sentenciar os poetas, tristemente, nem se dão conta que nem a eles próprios se enxergam.
É laranjamente fascinante sermos gotas do mar...