Perde-se na história a sua origem, impossível de datar, porquanto foi sendo modificado e ampliado no decorrer do percurso de um povo, procurando responder às necessidade de várias guerras, desde a expulsão dos mouros à sua reconquista e mais tarde na Guerra da Restauração, tendo sido porto de abrigo nas guerras napoleónicas.
Vicissitudes de uma construção que se perde nos séculos, podemos sustentar que a sua característica arquitectónica é a miscelânea de influências no seu traço, numa combinação de estilos românico, góticos e manuelino. Como o meu bom leitor terá compreendido, regresso hoje neste blogue ao Castelo de Beja, após ter feito um estranho post em sua homenagem.
O mais imponente no Castelo de Beja é a deslumbrante torre de menagem, com quase quarenta metros de altura; sempre que o visito, mostrando a minha vida a quem nos visita, uso afirmar que subir a torre é de perder o fôlego: se num primeiro instante o cansaço das longas e frias escadas nos rouba a respiração, respirar a paisagem que se avista do cimo da torre é uma sensação única. Não apenas ficamos com uma relação privilegiada com a cidade, vislumbrando os seus mais íntimos recantos e segredos, como nos deslumbramos a contemplar uma paisagem que se perde no horizonte, num raio que em dias de bom luminosidade se pode estender mais de quarenta quilómetros.
Se o que fica escrito justificaria a escolha, deixo para o fim a mais pertinente das razões, uma estranha e misteriosa motivação que apenas os verdadeiros bejenses entendem. Refiro-me ao facto de o Castelo carregar consigo um segredo, o estranho enigma de desenhar no nosso rosto um sorriso tranquilo, quando ao longe o avistamos. Acredite meu prezado leitor bejense, que não me move malvadez quando lhe nego a explicação, porquanto, acredite, que há coisas que não se conseguem explicar: só nós podemos compreender a estranha e inexplicável alegria quando depois de uma qualquer viagem, nos aproximamos da cidade e descobrimos ao longe a torre de menagem a sorrir para nós...
Vicissitudes de uma construção que se perde nos séculos, podemos sustentar que a sua característica arquitectónica é a miscelânea de influências no seu traço, numa combinação de estilos românico, góticos e manuelino. Como o meu bom leitor terá compreendido, regresso hoje neste blogue ao Castelo de Beja, após ter feito um estranho post em sua homenagem.
O mais imponente no Castelo de Beja é a deslumbrante torre de menagem, com quase quarenta metros de altura; sempre que o visito, mostrando a minha vida a quem nos visita, uso afirmar que subir a torre é de perder o fôlego: se num primeiro instante o cansaço das longas e frias escadas nos rouba a respiração, respirar a paisagem que se avista do cimo da torre é uma sensação única. Não apenas ficamos com uma relação privilegiada com a cidade, vislumbrando os seus mais íntimos recantos e segredos, como nos deslumbramos a contemplar uma paisagem que se perde no horizonte, num raio que em dias de bom luminosidade se pode estender mais de quarenta quilómetros.
Se o que fica escrito justificaria a escolha, deixo para o fim a mais pertinente das razões, uma estranha e misteriosa motivação que apenas os verdadeiros bejenses entendem. Refiro-me ao facto de o Castelo carregar consigo um segredo, o estranho enigma de desenhar no nosso rosto um sorriso tranquilo, quando ao longe o avistamos. Acredite meu prezado leitor bejense, que não me move malvadez quando lhe nego a explicação, porquanto, acredite, que há coisas que não se conseguem explicar: só nós podemos compreender a estranha e inexplicável alegria quando depois de uma qualquer viagem, nos aproximamos da cidade e descobrimos ao longe a torre de menagem a sorrir para nós...
Nao sei se vai conseguir mais 97 textos destes, mas, está a começar muito bem! Parabéns!
ResponderEliminarNem sabes o quanto que tens razão! É sempre bom viajar, mas é ainda melhor regressar :)
ResponderEliminarNão é para ser do contra mas depois tens que fazer o mesmo mas pela negativa ... a começar até por "matarem" a única semana que esta terra move mais do que o resto do ano inteiro. A nossa Ovibeja este ano vai ser somente 5 dias !! Qualquer dia só falta mudarem-na para Évora...
ResponderEliminarestou com o anónimo!
ResponderEliminareu que não sou de cá, eu que sou estrangeira, eu que ainda nem dois anos tenho de "casa", já dou por mim com um sorriso parvo na cara quando vejo o castelo ao longe... e se faltar inspiração para os 97 seguintes, eu até sou capaz de dar uma ajuda...
Tb sou estrangeira em Beja, sendo certo q estou nessa cidade quase todos os dias...não a conheço, mas sem duvida que é uma bela pequena cidade...de certo q tem lugares belissímos como tantas outras, e para quem ama a cidade onde nasceu e que o viu crescer, não vai ser dificil alcançar o proposto...
ResponderEliminarEm resposta ao Fairwind, duvido que um certame como a Ovibeja vá para Évora, pq esta cidade não tem carisma para realizar um evento desse tipo...
Não q seja melhor do que Beja mas sem dúvida de que é uma cidade diferente...
E agora peço desculpa... mas Évora tem um encanto superior ao de Beja...
@anónimo 1.34 - Eu gosto IMENSO de Évora. Passei lá momentos fascinantes. Mais. O meu patético romance, tem Évora como cenário!
ResponderEliminarH
ResponderEliminarcomo eborense, fico orgulhosa q esta cidade seja o cenário do seu romance...
tenho a certeza q escolheu ao pormenor os mais belos recantos da minha Cidade!
não pensa em partilhar o seu romance connosco...fiquei curiosa!
Castelo de Beja!
ResponderEliminarGrande coisa......
Nem caiado tá!
Estou a gostar muito destas razões para amar a cidade! Muitos parabéns!
ResponderEliminarcaro h a sua incursão pela história pátria e pela história local, deixa muito a desejar. Enfim, nao se pode ser bom em tudo, mas há uma regra básica que se pode consubstanciar no dito popular: "cada macaco no seu galho" et por cause...M&M
ResponderEliminarM%M - que factos não correspondem à verdade?
ResponderEliminartantos erros históricos que seria exaustivo enumerar. Mas se quiser posso lhe dar umas dicas. Por exemplo em beja e no sul nao ha estilo romanico. Sabia? Sabe porque? Porque nesse tempo aqui no sul viviam os árabes . Vc encontra aqui só coisas do estilo gótico-mudéjar para diante.
ResponderEliminarO exemplo que indica... terei sido iludido pelo IPPAR, de onde consta a referência....
ResponderEliminarPor ventura, não estará a confundir romano com românico?
ResponderEliminarnao meu caro
ResponderEliminarromano tem vc algumas coisas na cidade. A saber: Arco de Nossa senhora da guia, no terreirinho das peças, arco das portas de évora mesmo junto á torre de menagem.Românico não tem nada, pois quando esse estilo se estendeu pelo país, a partir do norte recem conquistado, Beja era feudo dos mouros...Vai encontrar aqui exemplares do chamado estilo gótico-mudéjar. No castelo, na igreja de santa maria, na ermida de santo andré, no convento da conceição e mais umas coisas salpicadas pela cidade.Para mais informações fidedignas consultar o dr Leonel Borrela, o Figueira Mestre e o prof, Florival Baioa. ou então, vá á biblioteca e leve para casa o livro "Olhares sobre a cidade" Tá lá tudo... M&M
ResponderEliminarComo lhe disse, depois de ler o seu comentário, fui procurar fontes e no IPPAR há aquela referência. Mas.. admito estar enganado. Não me arrogo a ter o conhecimento históricos dos três excelentes nomes que cita!
ResponderEliminarQual IPPAR?
ResponderEliminarEntão isso não foi já extinto.
Oh meu kerido H agora consultea Direcção Regional de Cultura. Não melhoraram nada mas......
Independentemente de já não existir, não mataram os seus conteúdos!
ResponderEliminarQuem disse que não há românico em Beja? Identificar-me-ei, se se identificar quem afirmou tal disparate e provarei que existiu e existe. Um estilo não se apaga a hora marcada.
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