Basta olhar para as gordas da imprensa regional, ouvir as rádios locais ou escutar as conversas de alguns cafés e restaurantes, para compreender que já desceu à rua a luta autárquica de 2009. Lançados aos lobos da opinião publica e publicada os candidatos laranja e rosa, a questão vermelha não sendo do conhecimento público, não irá surpreender os mais atentos! O que significa que abriu a época de caça ao voto e vamos ser presenteados com propostas maravilhosas, projectos lindos e audaciosos, condenados a ficar no papel, gastando eucaliptos!
Irrita-me a predisposição lusitana para grandes projectos! Bem sei que está no ADN deste estranho povo a vocação das grandes obras, dos mega empreendimentos; que foi a ousadia de sonhar mais alto que fez de Lisboa o centro do mundo. Mas de um mundo que já não volta, de um tempo que embora épico é irrepetível!
Como é consabido não partilho da opinião quase unânime que ao Estado – central e regional – devemos exigir tudo e responsabilizar por qualquer coisa! Talvez ingenuamente, sou acérrimo defensor de uma democracia do cidadão, onde este tenha a coragem de assumir uma posição activa!
Quer os candidatos conhecidos quer os que ainda não se perfilaram abertamente, por mais bonitos e eloquentes que sejam os seus projectos, não terão a capacidade para mudar a cidade sozinhos! Se alguém dos candidatos tivesse a insanidade de questionar a minha opinião, responderia sem pejo nem dúvidas que a primeira missão do próximo Presidente será motivar os bejenses para se apaixonarem pela sua cidade!
Todos nós conhecemos as deficiências da nossa cidade, reconhecemos os erros recentes, percebemos a falta de visão e ambição, a impotência para pensar a cidade para uma década; mas o percurso não pode continuar a ser feito com críticas pessimistas! Se queremos um ciclo novo, urge enaltecer o que a cidade tem de mais belo e apaixonante, rastrear as potencialidades que a cidade nos oferece, enamorarmo-nos daquilo que temos sem abdicar de sonhar com o que podemos conquistar! Claro que a Câmara Municipal tem de ser a âncora do desenvolvimento, ter a lucidez de apontar destinos, a competência de se fazer notar pelas soluções e não pelos problemas que coloca! Mas antes de apontarmos a responsabilidade aos outros, importa que cada um de nós reflicta e perceba o que pode fazer pelos outros, como podemos ajudar a nossa cidade a deixar este marasmo contemplativo!
Apesar de todos os queixumes, não abdico do imenso prazer de amar a minha cidade! E convido aquele que me ouve nesta gélida manhã a deixar de ver e começar a olhar a nossa cidade, deixar-se perder nos pequenos detalhes, nas singularidades que fazem de Beja uma cidade especial. Sim, apaixone-se pela sua cidade, porque se cultivar essa paixão poderá ter o privilégio de encontrar o puro e recíproco amor!
Irrita-me a predisposição lusitana para grandes projectos! Bem sei que está no ADN deste estranho povo a vocação das grandes obras, dos mega empreendimentos; que foi a ousadia de sonhar mais alto que fez de Lisboa o centro do mundo. Mas de um mundo que já não volta, de um tempo que embora épico é irrepetível!
Como é consabido não partilho da opinião quase unânime que ao Estado – central e regional – devemos exigir tudo e responsabilizar por qualquer coisa! Talvez ingenuamente, sou acérrimo defensor de uma democracia do cidadão, onde este tenha a coragem de assumir uma posição activa!
Quer os candidatos conhecidos quer os que ainda não se perfilaram abertamente, por mais bonitos e eloquentes que sejam os seus projectos, não terão a capacidade para mudar a cidade sozinhos! Se alguém dos candidatos tivesse a insanidade de questionar a minha opinião, responderia sem pejo nem dúvidas que a primeira missão do próximo Presidente será motivar os bejenses para se apaixonarem pela sua cidade!
Todos nós conhecemos as deficiências da nossa cidade, reconhecemos os erros recentes, percebemos a falta de visão e ambição, a impotência para pensar a cidade para uma década; mas o percurso não pode continuar a ser feito com críticas pessimistas! Se queremos um ciclo novo, urge enaltecer o que a cidade tem de mais belo e apaixonante, rastrear as potencialidades que a cidade nos oferece, enamorarmo-nos daquilo que temos sem abdicar de sonhar com o que podemos conquistar! Claro que a Câmara Municipal tem de ser a âncora do desenvolvimento, ter a lucidez de apontar destinos, a competência de se fazer notar pelas soluções e não pelos problemas que coloca! Mas antes de apontarmos a responsabilidade aos outros, importa que cada um de nós reflicta e perceba o que pode fazer pelos outros, como podemos ajudar a nossa cidade a deixar este marasmo contemplativo!
Apesar de todos os queixumes, não abdico do imenso prazer de amar a minha cidade! E convido aquele que me ouve nesta gélida manhã a deixar de ver e começar a olhar a nossa cidade, deixar-se perder nos pequenos detalhes, nas singularidades que fazem de Beja uma cidade especial. Sim, apaixone-se pela sua cidade, porque se cultivar essa paixão poderá ter o privilégio de encontrar o puro e recíproco amor!
Caro H, não sei se este comment irá aparecer, por o meu caro amigo ter lançado o mesmo 1,5h mais cedo do que o previsto.
ResponderEliminarConcordo nessa sua visão de amar a cidade, e de unir esforços pela mesma.
Infelizmente as coisas não funcionam assim, pois como o meu caro amigo enuncia a Câmara tem de ser o motor principal.
Vou deixar aqui uma confidência (se é que não é do conhecimento público) pelo menos lógico é:
Reuniu-se esta noite a malta da pesada que decide o candidato à CMBeja pelo PC, e a lógica é tão somente esta,
» O candidato pretendido não é o Dr. Francisco Santos, é outro ( não me perguntem, que eu não sei qual é)
» Contudo, como o candidato do PS é JPV, e o mesmo é considerado bastante forte, então o candidato do PC tem de ser o Dr. FS
Obviamente a lógica da reunião não é o candidato que acham melhor(+ competente concerteza), mas sim o que tem mais potencial para ganhar a Câmara.
É a lógica do "Job for the boys", há que manter os tachos à força.
Tenho dito.
@sgpax - Era suposto apenas ficar visível depois das 00h00. Mas o tipo do blogue é tolinho e frequentemente comete este tipo de lapsos...
ResponderEliminarMai uma vez fico estupefacto...
ResponderEliminarCertamente que a reunião da "tal malta pesada" :) não serviu para discutir somente o candidato à C.M.B... serviu também e sobretudo para ver como é que o Partido esclarecerá e mobilizará as populações neste combate politico e ideológico que implica uma resposta firme por parte de todos os que estão contra esta politica negativa que tem sufragado o nosso pais e conduzido ao estado de sitio de imensas e inumeras familias, dos que perderam o trabalho, dos que no dia a dia sentem a precariedade, injustiça e insegurança, afinal de contas "Sim! É possivel um PCP mais Forte! Brevemente junto de si numa rua a esclarecer e a mobilizar para a Luta dificil mas indispensável no processo de construção de uma sociedade mais justa.
Ass: Militante do Concelho
Sou de Évora e acho Beja muito parecida com Évora...na arquitectura,no amarelo das casas...
ResponderEliminarParabens pelo blog...é excelente...
Sobre a relevancia da Câmara de Beja para o PC já falei algures, mas torno a insistir, Beja é capital de distrito (merecendo ou não..)e a única em mãos comunistas. Perder beja seria uma severa derrota para tal partido, pelo que mal ou bem acredito que se venha a repetir candidato.
ResponderEliminarO Dr.º Pulido Valente, é uma pessoa que até é relativamente conhecida na cidade mas que necessita criar uma "movida" para a conseguir conquistar.
E aí voltamos ao mesmo de sempre, muito mais que conquistar a cidade há que fazê-lo nas freguesias, posto só assim ser possível mudar a cor nos paços do município, algo que talvez só aconteça se, como muitas varias vezes refere um amigo meu, "os velhos morrerem todos"!
O PC tem a máquina partidária mais eficiente de todos os partidos, derrotá-la exige não só muito engenho, como também muito trabalho!
Em todo caso, afigura-se uma disputa eleitoral aparentemente renhida!
jh
Quem fala (escreve) assim não é gago :)
ResponderEliminarMas, acho que já o disse (escrevi) aqui uma vez, é muito complicado mudar uma mentalidade enraizada há décadas, a mentalidade do "deixa estar, isso está bom" - e, em alturas de crise generalizada ainda muito menos ;)
Apenas critico aqueles que apenas em anos de eleições despertem pela política como se os outros anos não existissem!
Quem lê o que escreves, pensa que a cidade esta no fundo do poço, completamente perdida e sem volta a dar. Podemos ter muita falta de emprego e pouca capacidade para fixar os jovens na cidade, mas a nossa cidade é linda! Não digo isto por ser Bejense. Basta visitar outras cidades pelo País, e comparar.
ResponderEliminarE podemos não ter grandes obras, mas ao menos não temos uma Câmara falida, como muitas pelo nosso País.
E a cidade é o que é, não apenas por culpa da Câmara, mas por culpa dos Bejenses que não tratam muito bem a sua cidade. Assim como os Portugueses não tratam bem Portugal, e a única coisa que sabem fazer é falar mal do País e ficar à espera de subsídios do Governo ou que este faça alguma coisa. Mais uma defeito que ta no ADN dos Portugueses... Assim como esta o cuspir na rua...
Sou de Lisboa e fui criado aqui. E de Lisboa as únicas coisas que se podem aproveitar são o vislumbre do "antigo", a história e os costumes, a cultura, o rio para onde correm as lágrimas do fado da vida e algo mais que ainda estou para descobrir, a tal misticidade da cidade. Se não fosse essa tal paixão que sobra pela cidade já tinha saído à muito tempo, pelas políticas e pela sociedade mediocre que se vai vendo cada vez mais. Tenho casa no Alentejo(salvação), em Garvão, onde desde pequeno vou com muita frequência. Nestes últimos meses voltei as costas ao mar, que era o rumo onde tomava sempre com o objectivo de ver e conhecer. E descobri Beja a nível cultural e social, que de primeira impressão é bonita, só e maravilhosa localmente falando. Deixando o resto para depois. Adorei, fiquei fascinado com a noite que Beja oferece e faço muita questão em voltar brevemente.
ResponderEliminarPs: Para os anónimos: vivemos em liberdade e acho que não dependemos de ninguèm. Para quê anónimo?
@filipe - Mora em Lisboa! Se vivesse aqui, compreenderia porque muitas pessoas preferem ficar anónimas...
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