sexta-feira, janeiro 09, 2009

Habemus Esmeralda...

Depois de um longo e vergonhoso processo, finalmente uma decisão: a petiza Esmeralda poderá finalmente começar a tentar a ter uma vida normal! Com sorte, com todos os recursos que se vão seguir, aos dezoito anos a situação fica normalizada. E quiçá a imprensa termine com o disparate de chamar biológico ao pai!

6 comentários:

  1. Anónimo00:22

    Finalmente uma decisão totalmente iníquia:Romper brutalmente os laços de vinculação afectiva estabelecidos,há 7 anos,entre a menina e os seus pais afectivos,como hoje denunciou na sic o psicólogo Eduardo Sá.Sinto repulsa pela iniquidade cometida,neste caso,pela juiza do tribunal de torres novas.

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  2. Uma vergonha nacional! Estou completamente a favor dos pais "afectivos"!!! E mais não digo já que não adianta nada!!!

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  3. a pergunta que eu faço é: quem é que se responsabiliza pelos dados (já causados e os que hão-de vir) à cabeça desta criança?! quem? legalmente não faço ideia de que lado está a razão, porque estas coisas não são simples, eu sei. mas estamos a falar de uma criança e do mundo dela que de um momento para o outro desabou. ninguém merece, muito menos uma criança tão pequenina. a humanização da lei fará todo o sentido neste tipo de casos, não?! .....digo eu.....

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  4. Anónimo01:09

    O pai biológico é sem aspas. "Pai afectivo" é que leva aspas. Esse "pai afectivo", que tanto ama a criança, é que se recusa a dividi-la. Leiam o livro da Rita Marrafa de Carvalho (que os defensores do pai biológico até criticam bastante...) e percebam quem, desde o princípio dos acontecimentos, fugiu com a criança, mudou a criança de escola e negou até, ao pai adoptivo, uma única visita à criança. Vejam ainda quem andou fugido com a criança e quem sempre se recusou a acatar as decisões dos tribunais. Para citar o exemplo salomónico daqueles que que querem cambear os "pais afectivos", tentem ver quem é que não quer abdicar de nada em detrimento do "superior interesse da criança"... Não conheço nem quero conhecer o Baltazar, mas alguém acha que pode ser do "superior interesse duma criança" não conhecer o pai que a quer criar desde que comprovou a sua paternidade, ou seja, desde que sabe, garantidamente, que esta é sua filha?

    Este caso só foi tão longe porque em Portugal gosta-se muito de choradinhos e porque o preconceito social está completamente enraizado. Como se falou em pais afectivos os jornais e televisões viram logo aí uma oportunidade para pôr uns quantos a chorar pela criancinha! E como se tratava de opor um Sargento a um indivíduo com poucas qualificações e sem emprego seguro deu-se primazia ao primeiro. Não acho de estranhar que entretanto pessoas como Maria Barroso se tenham afastado, quando se devem ter apercebido da brutalidade que estavam a defender. Se os supostos "pais afectivos" tivessem ficado com a criança o sinal que estaríamos a dar ao país é que quem tem dinheiro e estatuto pode raptar crianças e ignorar ordens do Tribunal, porque o país do choradinho e do respeitinho vai estar lá para os proteger!Eu desde o início dei sempre razão ao pai biológico, porque não gosto nada de folclore como um da sic no programa Fátima que no fim dos programas aparecia o número de dias presos desse senhor sargento, isto é tudo um folclore que se arrastava há muitos anos.

    As pessoas esquecem-se que a mãe afectiva fugiu com a filha, esteve o tempo que quis desaparecida e depois não dá contas a ninguém, a mãe biológica que andava com não sei quantos homens é dada como uma grande mulher.Se a mim uma mulher me dissesse que estava grávida em condições como essa senhora brasileira (que agora adora a filha e que vê-la e tudo) eu primeiro queria ter a certeza que era mesmo o pai e depois dos testes de paternidade me dessem a paternidade aí sim iria lutar pela filha.Se a mãe não quis a filha, então o pai deve ficar com ela.Em qualquer situação um tribunal daria sempre a guarda da criança à mãe mas esta...deu-a a alguém sem conhecimento do pai. E os 'adoptivos' têm de ser responsabilizados por sequestro e obstrução à justiça.

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  5. Cumpriu-se finalmente a decisão judicial que foi proferida em Julho de 2004 (confirmada pelo supremo tribunal de justiça). Já não era sem tempo. Só tenho pena que o povo se deixe influenciar com tanta facilidade pela comunição social que foi até agora o maior inimigo da pequena Esmeralda. Que consiga ser feliz apesar deste tormento que bastante a prejudicou mas que agora parece ter chegado ao fim.

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  6. Anónimo22:16

    A questão principal não é saber se os pais afectivos incorreram numa conduta ilícita,nem regojizarmo-nos por ter sido cumprida,tarde e a más horas, uma sentença.A questão fundamental é saber se a sentença é ou não justa.E não é.É uma decisão totalmente iníqua.Para a Esmeralda e seus pais afectivos.Portugal transformou-se num manicómio.Em nenhum país civilizado,um tribunal digno desse nome romperia abruptamente os laços afectivos que,durante sete anos,naturalmente se estabeleceram entre a menina Esmeralda e o casal Gomes.É certo que este caso foi tratado com inadmissivel falta de celeridade processual.Sentem-se então no banco dos Réus o Estado Português e,se for caso disso,os juizes que tiverem eventualmente negligenciado a aplicação célere da Justiça.Seja como for,a forma como este caso foi judicialmente resolvido envergonha o nosso país.

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