Sinto-me reconfortado por constatar que a regionalização (seja com um Alentejo dois ou dez, independentemente das formas ou estruturas) faz o pleno entre as estruturas partidárias distritais. Porque ver os três partidos que existem em Beja dizer o mesmo, dá-me maior liberdade para expor as minhas convicções, sem temer que os mais distraídos leitores procurem nas minhas palavras quaisquer resquícios de complexos ideológicos ou fobias políticas.
Fui, sou e serei sempre contra o "esfrangalhamento" do País em retalhos, na Madeirização de Portugal continental. Mais do que dividir, necessitamos de abolir largas dezenas de concelhos absurdos e permitir que os concelhos fiquem mais fortes, com maior descentralização mas sem a criação de mais estruturas intermédias com difusos e confusos poderes e prerrogativas.
Claro que as estruturas locais e os caciques anseiam pela regionalização: os partidos - e em Beja sabemos que "só mudam as moscas" - têm um conjunto de boys e girls para alimentar e uma nova estrutura política com largas dezenas de lugares políticos era a melhor notícia possível em período eleitoral.
Mas.. confesso-me farto de pagar a festa da incompetência, do compadrios, da dependência promiscua, do silêncio cobarde em troca de um pequeno prato de comidinha. Regionalização? Não, obrigado!
Fui, sou e serei sempre contra o "esfrangalhamento" do País em retalhos, na Madeirização de Portugal continental. Mais do que dividir, necessitamos de abolir largas dezenas de concelhos absurdos e permitir que os concelhos fiquem mais fortes, com maior descentralização mas sem a criação de mais estruturas intermédias com difusos e confusos poderes e prerrogativas.
Claro que as estruturas locais e os caciques anseiam pela regionalização: os partidos - e em Beja sabemos que "só mudam as moscas" - têm um conjunto de boys e girls para alimentar e uma nova estrutura política com largas dezenas de lugares políticos era a melhor notícia possível em período eleitoral.
Mas.. confesso-me farto de pagar a festa da incompetência, do compadrios, da dependência promiscua, do silêncio cobarde em troca de um pequeno prato de comidinha. Regionalização? Não, obrigado!
Talvez não fique bem... Mas posso limitar-me a assinar por baixo?
ResponderEliminarParece-me redutor argumentar com o "esfrangalhamento" do país, ou com os boys e girls dos partidos prontos para tomar lugar.
ResponderEliminarA regionalização não é isso! Mas basta a disponibilidade para debater vantagens e desvantagens, do ponto de vista político, económico, social e territorial. Eu sou pela regionalização e os fundamentos são mais do que aqui defendes. Aguardo a oportunidade de falar sobre o assunto.
@Jorge - Sabes bem o respeito e amizade que tenho por ti. Mas neste caso estamos em distintos lados: já no referendo fiz campanha pelo NÃO e irei voltar a fazê-lo neste. Vamos discutir o tema, mas, confesso que me acho imune à mudança de opinião, tendo em conta os argumentos que sempre ouvi sobre o tema!
ResponderEliminar@ H: Caro H, não é minha intenção mudar a opinião de quem quer que seja e muito menos a tua, que considero inteligente e valiosa. Mas o que me parece importante é discutir este tema com argumentos válidos de um lado e de outro, e não com os que foram usados no último referendo, que eram mais de estratégia partidária que de outra natureza, e aqui cabe um elogio ao Marcelo R. Sousa.
ResponderEliminarQuanto aos lados opostos, é o que valida e reforça as opiniões de ambos.
Um abraço
O BOYS TÊM SIDO A DESGRAÇA DESTE PAIS.
ResponderEliminarOLHE-SE PARA O HOSPITAL DE BEJA, É VERGONHOSO...
Já agora sabem aquela estória da canoa, pois é resumo tudo.
ResponderEliminarH - vou mandar-te o mail com a história.
@tenro - Já conhecia e está muito boa. Um bom retrato do Portugal que construímos!
ResponderEliminarMeu Kerido H
ResponderEliminarA regionalização é fundamental.
Não acredito se já fossemos "regionalizados" estaria 6 horas nas urgencias do hospital é espera dos resultados de umas analises.
Vergonhoso!
Bem quanto à espera nas urgências...isso é em todos os hospitais (públicos);pior sempre no interior.
ResponderEliminarE para ser directo, a culpa a esse nível (urgências)é toda da PODEROSA CLASSE MÉDICA, é vergonhoso.
@anónimo - e como é que a regionalização melhora o serviço nacional de saude?!! Quer municipalizar os hospitais?!!!
ResponderEliminarNão meu caro H....
ResponderEliminarQuero regionalizar os hospitais.
Quero dispôr de meios financeiros onde a região decida onde aplicá-los.
Tá a ver?
É essa a diferença entre o SNS e o SRS.
Olhe para Espanha e diga-me lá se eles não estão melhores regionalizados?
Claro que estão. Mas são maiores. E.. quem mais ganhou com a regionalização? As regiões ricas ou pobres???!!!
ResponderEliminarAs regiões!
ResponderEliminarGanharam o direito de dispor dos recursos, sem se submeterem a uma visão metropolitana que nos tenta impingir o seu modo de viver.
Regionalizar JA!
Só para sugerir o Download e visionamento obrigatório do seguinte documentário...
ResponderEliminarzeitgeist, pronúncia: tzait.gaisst) é um termo alemão cuja tradução significa espírito de época ou espírito do tempo. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.
O conceito de espírito de época remonta a Johann Gottfried Herder e outros românticos alemães, mas ficou melhor conhecido pela obra de Hegel, Filosofia da História. Em 1769, Herder escreveu uma crítica ao trabalho Genius seculi do filólogo Christian Adolph Klotz, introduzindo a palavra Zeitgeist como uma tradução de genius seculi (Latim: genius "espírito guardião" e saeculi "do século").
Os alemães românticos, tentados normalmente à redução filosófica do passado às essências, trataram de construir o "espírito de época" como um argumento histórico de sua defesa intelectual.
Zeitgeist, the Movie (em português: Zeitgeist, o Filme) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, que apresenta uma série de teorias de conspiração relacionadas ao Cristianismo, ataques de 11 de setembro e a Reserva Federal dos Estados Unidos da América.[1] Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007.[2] Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.[3] Zeitgeist:Addendum, uma sequência do filme foi lançada em outubro de 2008.
O filme é dividido em três seções:
Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada")
Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco")
Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")*
Em 2 de Outubro de 2008 foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist:Addendum, onde se trata da globalização, manipulação do homem pelas grandes corporações e instituições financeiras, e que apresenta sua visão da solução para o problema.
Link:
http://www.zeitgeistmovie.com/
Não me estou a sentir bem...acho que vou desmaiaaaa....
ResponderEliminarO velho argumento de que a regionalização vai criar mais lugares não tem fundamento. Porque não se preocupam, as pessoas que têm este receio, com os lugares que existem na administração desconcentrada (ccdr, direcções regionais, estruturas regionais de turismo,...)? Veja-se o caso recente do turismo - quantos lugares a tempo inteiro existiam e quantos vão agora existir.
ResponderEliminarA regionalização aproximará o poder das pessoas e contribuirá para racionalizar a administração e equilibrar o desenvolvimento.
@LG - São exemplos como os do Turismo, que me fazem dizer não à regionalização!
ResponderEliminarSempre que vejo chegar um Ministro, pergunto-me: quem são aquelas dezenas de pessoas que os acompanham e o que fazem...