Uma linha é um traço que nos une. Um caminho que nos aproxima. E se essa linha são duas e permitem que se cruzem comboios, são riscos que nos deixam próximos, que nos unem e ligam com aqueles que amamos ou desejamos próximos. Ou mesmo aqueles que estando longe, não conseguimos viver sem pensar neles, procurando no sinistro escuro a resposta à questão fundamental do que estão a fazer e se ainda se lembram de nós!
Mas se há linhas que nos unem, outras separam-nos! Como a linha de comboio que asfixia a cidade!
A temática não é virgem neste blogue. Até porque a virgindade é um pseudo tesouro há muito conspurcado! Mas tal como o tesouro, há coisas que tem sentido recordar muitas vezes para iluminar a mente nem sempre iluminada de quem ter o poder de mudar a realidade. Ou lutar para que a realidade mude!
Para quem não conhece bem a cidade, a estação dos caminhos de ferro encosta nas bordas da cidade, curiosamente bem perto do local onde ainda trabalho! Depois, uma linha quase inútil atravessa a cidade, matando um bairro, ostracizando outros dois, castrando o crescimento da cidade, a grande responsável pela estagnação de uma parte tradicional da cidade! Realidade triste que se mantém há mais anos do que tenho memória, vestígios de um tempo agora longínquo em que a linha ainda fazia sentido, onde ainda unia pessoas e bens!
Os senhores do tempo e do espaço na sua conjurada imobilidade, têm persistido na amorfa indiferença, esquecendo que há linhas que não unem, que de noite gritam em silêncio triste por pontes ou túneis que juntem o que a linha teima em separar...
Mas se há linhas que nos unem, outras separam-nos! Como a linha de comboio que asfixia a cidade!
A temática não é virgem neste blogue. Até porque a virgindade é um pseudo tesouro há muito conspurcado! Mas tal como o tesouro, há coisas que tem sentido recordar muitas vezes para iluminar a mente nem sempre iluminada de quem ter o poder de mudar a realidade. Ou lutar para que a realidade mude!
Para quem não conhece bem a cidade, a estação dos caminhos de ferro encosta nas bordas da cidade, curiosamente bem perto do local onde ainda trabalho! Depois, uma linha quase inútil atravessa a cidade, matando um bairro, ostracizando outros dois, castrando o crescimento da cidade, a grande responsável pela estagnação de uma parte tradicional da cidade! Realidade triste que se mantém há mais anos do que tenho memória, vestígios de um tempo agora longínquo em que a linha ainda fazia sentido, onde ainda unia pessoas e bens!
Os senhores do tempo e do espaço na sua conjurada imobilidade, têm persistido na amorfa indiferença, esquecendo que há linhas que não unem, que de noite gritam em silêncio triste por pontes ou túneis que juntem o que a linha teima em separar...
Com todos os defeitos que refere no texto em relação a linha do comboio, não consigo deixar gostar dela, através da "maldita" linha fiz centenas de kms ... e "mesmo longe não conseguimos viver sem pensar neles"
ResponderEliminarEu cresci a ver a linha e o comboio a passar nela..nunca me fez mossa nem nunca a olhei de forma negativa...faz parte da espectacular paisagem que os meus pais tem o privilégio de contemplar todos os dias de sua casa e essa não seria a mesma sem aquela linha ali estendida:O)
ResponderEliminar@Piruças - O teu comentário explica o que muitos acham incompreensível. O facto de serem as minhas 100 razões, significa que o que para mim é positivo ou negativo, pode ser o inverso para outra pessoa!
ResponderEliminar"a linha de comboio que asfixia a cidade"
ResponderEliminarGrande LOOOOOOOOOOOOOOL; com tantos "asfixiamentos" por cá ... coitada da linha do comboio!
@anónimo - Respeito que discorde! Aliás, é isso mesmo que se vai discutir daqui a uns meses: de um lado quem quer mudar para procurar melhorar, do outro quem acha que está tudo muito bem!
ResponderEliminarValha-nos a tal uma linha vermelha que une a foi-se ao Marcelo.
ResponderEliminarEstá combinado! Se ganhar no euromilhões, vou comprar a linha de Moura e aproveitá-la para o turismo!
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