A temática estava há muito decidida, mas uma triste coincidência fez com que hoje, mais do que nunca, se justifique conversar consigo sobre este tema!
Desde há muito que digo que um dos pecados capitais da nossa cidade é a quase completa falta de personalidades! Falo de personalidades notáveis, pessoas cujos méritos e trabalho seja conhecido a nível de todo o País.
Não me resigno a acreditar que a nossa cidade é incapaz de parir pessoas excepcionais. Mas a análise objectiva da realidade nacional é a total e completa ausência de referências oriundas da nossa planície.
Sejamos claros! Vivemos numa cidade em que a referência cultural é a Tonicha e no desporto o Fernando Mamede que, com o devido respeito e admiração pelas respectivas carreiras, não apenas tiveram o seu auge há mais de duas décadas, como, na esteia dos tais iogurtes, faltou-lhes um "bocadinho assim" para beijar a galeria dos inesquecíveis.
Não temos no teatro, cinema ou televisão um nome nacionalmente conhecido (os mais ilustres serão o Serafim e o meu querido amigo Bruno), faltam-nos escritores (contam-se pelos dedos de uma mão os bejenses que publicaram na ultima década), na pintura temos o Professor Paisana que apenas do muito talento não tem projecção nacional e, se tivesse agora com tempo e mais paciência, encontraria outros exemplos semelhantes. Como no caso da politica onde, com excepção do António Saleiro (goste-se ou não do estilo) nunca mais um politico da cidade teve peso a nível nacional (e não me procurem dar o exemplo da ex-Ministra do Ensino Superior do PSD).
E como nos fazia falta. Como era crucial para o desenvolvimento da cidade ter vozes que se fizessem ouvir no Terreiro do Paço, que defendessem os interesses desta cidade e desta região perante os diversos governos e os partidos políticos (pelo menos, Carreira Marques era ouvido no seu partido..). Como fora da politica era importante que bejenses levassem o nome da cidade para todo o País.
Disse e mantenho que não me recuso a acreditar que não nasçam nesta cidade pessoas com características excepcionais: por isso, convido todos a tentar indagar sobre as misteriosas razões que fazem com que aos bejenses lhe esteja vedado o acesso à restrita galeria dos mais notáveis...
Desde há muito que digo que um dos pecados capitais da nossa cidade é a quase completa falta de personalidades! Falo de personalidades notáveis, pessoas cujos méritos e trabalho seja conhecido a nível de todo o País.
Não me resigno a acreditar que a nossa cidade é incapaz de parir pessoas excepcionais. Mas a análise objectiva da realidade nacional é a total e completa ausência de referências oriundas da nossa planície.
Sejamos claros! Vivemos numa cidade em que a referência cultural é a Tonicha e no desporto o Fernando Mamede que, com o devido respeito e admiração pelas respectivas carreiras, não apenas tiveram o seu auge há mais de duas décadas, como, na esteia dos tais iogurtes, faltou-lhes um "bocadinho assim" para beijar a galeria dos inesquecíveis.
Não temos no teatro, cinema ou televisão um nome nacionalmente conhecido (os mais ilustres serão o Serafim e o meu querido amigo Bruno), faltam-nos escritores (contam-se pelos dedos de uma mão os bejenses que publicaram na ultima década), na pintura temos o Professor Paisana que apenas do muito talento não tem projecção nacional e, se tivesse agora com tempo e mais paciência, encontraria outros exemplos semelhantes. Como no caso da politica onde, com excepção do António Saleiro (goste-se ou não do estilo) nunca mais um politico da cidade teve peso a nível nacional (e não me procurem dar o exemplo da ex-Ministra do Ensino Superior do PSD).
E como nos fazia falta. Como era crucial para o desenvolvimento da cidade ter vozes que se fizessem ouvir no Terreiro do Paço, que defendessem os interesses desta cidade e desta região perante os diversos governos e os partidos políticos (pelo menos, Carreira Marques era ouvido no seu partido..). Como fora da politica era importante que bejenses levassem o nome da cidade para todo o País.
Disse e mantenho que não me recuso a acreditar que não nasçam nesta cidade pessoas com características excepcionais: por isso, convido todos a tentar indagar sobre as misteriosas razões que fazem com que aos bejenses lhe esteja vedado o acesso à restrita galeria dos mais notáveis...
De repente, "li falta de personalidade" dos Bejenses!Ai, Ai!
ResponderEliminarMas depois li melhor e descobri que a Tonicha é de Beja. então e o talentoso João Baião não é Bejense?!
Já escreveste sobre este facto, mas, pensava que irias dedicar esse post ao falecido director da biblioteca municipal - por mais, em vez de não haver muitas personalidades conhecidas a nível nacional, os que há vão desaparecendo :(
ResponderEliminarQuem tem talento e é ambicioso, sai de Beja!Sempre foi assim e será enquanto Beja não mudar!
ResponderEliminarAinda ontem Beja perdeu um dos que fizeram muito por Beja, nessa lógica de levar o nome de Beja, por bons motivos, para fora de muros.
ResponderEliminarNa despedida deste nome grande da cidade Pax Julia ficou a solidariedade da sua equipa da Biblioteca, que sentiu como família a perda do seu chefe, amigo, mentor etc etc.
mas ficou também alguma hipocrisia, presença de Jorge Pulido Valente no velório só pode ser entendido como acto de campanha.
JPV não era amigo do Figueira Mestre, bem pelo contrário, durante o tempo em que esteve como Director de Departamento tudo fez para dificultar o seu trabalho, a equipa toda da Biblioteca sabe-o.
Pudesse o Joaquim levantar-se da urna e muito provavelmente convidaria o senhor a sair.
Nem na morte vale tudo…
http://www.antoniozambujo.com/home.asp?zona=1&template=7&precedencia=0&idioma=1
ResponderEliminarPuxando a brasa á "minha sardinha", aproveito para divulgar... e lembrar que o Tó Zé, nascido e criado na nossa santa terrinha, vai tendo alguma projecção - ainda que talvez mais a nível internacional do que por cá - basta olhar para a sua agenda e guest book, no site. Mas é, sem dúvida, alguém de Beja, que em Beja continua a "arrastar multidões". Poderemos constatar isso mais uma vez, no próximo dia 8, no Pax Júlia, num espectáculo que será, certamente lindíssimo, onde se fará acompanhar das Vozes Búlgaras. Os bilhetes estão quase esgotados...
Anónimo - Acho que falar de pequena política num momento destes é uma tolice. Não faço ideia como eram as relações dos visados, mas acredite que há pessoas que se podem criticar e respeitar!
ResponderEliminarZig - Nas primeiras palavras, dou a entender! Mas optei por não o fazer, pq acho que as homenagens se fazem em vida!
ResponderEliminarE sim: uma enorme perda!
PS - E um apreciador do teu blogue!
Caro H, não falo de criticar, isso concordo plenamente consigo, quantas vezes não somos os maiores criticos daqueles que mais gostamos, falo de tentar por todos os meios denegrir a imagem de alguém que, quer pelo trabalhado realizado , quer pelo seu estatuto intelectual não se vergava perante essa criatura. Este é um facto que o Figueira Mestre nunca escondeu e por diversas vezes o disse a mim e muitos outros como eu, mas verdade seja dita ele viveu sempre muito bem com isso.
ResponderEliminarCara anónimo - Como frisei, desconheço em absoluta as relações pessoais entre as pessoas citadas.
ResponderEliminarApenas disse e mantenho, que todos foram poucos, para prestar homenagem a alguem que fez por merecer e a quem esta cidade muito deve.
Fui criticado na altura, mas mantenho: a excelência da biblioteca tem um nome! E não haveria melhor homenagem que conseguir recuperar os melhores tempos da biblioteca, que foi financeiramente estrangulada!
BOAS !
ResponderEliminarHá pessoas de muito valor em todo o lado e em Beja também as há, a notabilidade dentro de alguns campos só interessa a vaidosos ou aos tristes que os invejam, quem os admira não vê necessidade dessa notabilidade.
Mas que a professora é notável isso é.
E o João Baião não nasceu em Beja, alguns dos irmãos sim, mas ele não.
Aparte o Estilo (que não desgosto nem censuro) é notável e uma pessoa muito simpática.
;)
ResponderEliminarEm todo o caso a maior personalidade de Beja teria sido eu, se não tenho vindo para as beiras em 1978. eheheheh
ResponderEliminarBeja cada vez mais se torna um deserto, com uns escassos oásis de imbecis que envergonham o resto do país.
ResponderEliminarOvibeja é o maior evento da terriola e deixem-me rir, que ridículo.
A única coisa que Beja tem de bom é ser local de passagem entre o Algarve e Lisboa.
Ao Anónimo das 11:50, deixe-me corrigir um pouco o seu comentário:
ResponderEliminarBeja já è um DESERTO, para que os CAMELOS possam transitar de Lisboa para o Allgarve e vice-versa.
Quanto ao evento cá da terriola, só pode ser dor de cotovelo, não só é o maior e melhor cá da terriola como da margem sul do Tejo, até às belas praias do Allgarve.
Quanto a algumas personalidades cá da terriola também vão surgindo mais algumas: a Dra. Mª da Graça Carvalho (política), Luís Monteiro (com vários títulos nacionais e internacionais no tiro às hélices) e João Rebelo (no tiro aos pratos com um palmarès invejável na modalidade e que esteve por 5 vezes consecutivas nos jogos olímpicos).
@anónimo 11-50 . Importa referir que agora já há auto-estrada Lisboa-Algarve. O que impede q muitos idiotas venham a Beja.
ResponderEliminar@anónimo - 9.36 - Falei na ex-Ministra, fui vizinho do Rebelo e sou amigo do Luis há mtos anos: mas.. apesar do profundo respeito, nem um nem outro têm, infelizmente, uma dimensão nacional mediática!
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